terça-feira, 29 de setembro de 2009

E o Autódromo do Velopark, vai ficar pronto quando?

O Velopark é a Disney de todo maníaco por velocidade. Possui dois kartódromos que, se interligados, formam a pista de kart mais extensa do mundo, uma pista de arrancada de padrão internacional (Pode sediar inclusive provas da IHRA, a federação internacional de arrancada) além de uma pista de kart para crianças, um oval para midgets (Tipo Stock Jr.), e as instalações mais modernas do Brasil.

Mas, como em uma Vênus onde faltam seus belos braços, uma coisa ainda não está pronta: O autódromo.

E por que a demora? Será que ele sai antes de Canelinha?

E, a propósito, como será o Autódromo do Velopark? Até aqui, já coletei três desenhos diferentes (Não chega a ser uma aberração, Canelinha tinha um traçado planejado diferente do atual), e o Google Earth não ajuda em nada (Mixou duas fotos, faltando justamente a parte onde será erguido o autódromo).

Portanto, gostaria de saber, principalmente dos Johannpeter, quando e como será o traçado oficial. Como eles não sabem que este blog existe, pode responder qualquer um que esteja "a par".

Mas, primeiro, vamos às pistas que já foram planejadas para Nova Santa Rita - RS:


A primeira pista planejada (À esquerda) parecia prever um anel externo bem parecido com um oval, e o setor misto lembrava um pouco o circuito do Estoril.


A segunda pista (Em laranja, acima) dispensou o anel externo e optou por um traçado tipo "ferro de passar" na pista completa, tendo uma pista curta como traçado alternativo. Um circuito com muitas retas longas e algumas curvas fechadas.


A configuração mais recente apresentada na internet prevê só a pista curta, deixando o traçado um pouco sem graça. Detalhe é o uso da pista de arrancada como reta principal do circuito (Já previsto desde o começo).

O traçado definitivo? Só saberemos quando o asfalto tiver sido posto. Até lá, "Mistééééério..."

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Outra tragédia para o automobilismo... (Desta vez, lá fora)

Acabei de ver no Saloma do Blog: O autódromo particular - Vê bem, PARTICULAR - de Pierre Bardinon, o Mas du Clos, foi fechado devido a novas leis de segurança dos autódromos franceses, que exigiriam que Pierre, para continuar com o autódromo na legalidade - Sendo que lá não corria NENHUMA categoria oficial - deveria fazer uma série de reformas na pista que custariam a bagatela de DOIS MILHÕES DE EUROS!!!

Vou contar a história por cima, mais detalhes no link já mencionado:
Pierre Bardinon é dono de um castelo no sudeste/sul da França. Dono de uma coleção admirável de Ferraris, construiu um circuito de cerca de 3 Km em torno de sua casa. Nos anos 60/70, seu castelo (E, porventura, seu autódromo) recebia visitas de pilotos de renome, inclusive da Fórmula 1, sendo Jim Clark o mais ilustre deles, que inclusive, dava voltas nos carros da coleção de Pierre.

Nos últimos 10 anos, Pierre resolveu abrir seu circuito para uso público, alugando para clubes e outros interessados, e montando uma estrutura de suporte ao circuito: Escola de pilotagem, loja de conveniências, restaurante e até mesmo uma pousada. Tudo na área do circuito.

A notícia foi descoberta pelo Seabra, um dos colunistas do Blog do Saloma, em um blog inglês, que "metia o pau" nas autoridades francesas.

Isso é pra vocês verem que não é só no Brasil que a politicagem acaba por destruir autódromos mundo afora. Agora, olhem para a foto abaixo, uma foto via satélite do Mas du Clos:

Vocês acham que ESTE CIRCUITO precisa de alguma reforma?
Lamentável, essa bola-fora do governo francês.

Não haverá Mil Milhas em 2009...

Esta é uma postagem que eu escrevi (devidamente corrigida) como resposta à postagem no blog do Flávio Gomes, que noticiava que as Mil Milhas deste ano foram canceladas:

"As Mil Milhas são o que havia de mais autêntico no automobilismo nacional. Várias categorias de automóveis, fossem de turismo, "silhouettes" ou protótipos, se digladiaram nas curvas de Interlagos, em busca da vitória, fosse na geral, fosse na sua categoria, ou mesmo em busca de, pelo menos, terminar a corrida. Muitos não conseguiam, mas todos os participantes adoravam correr no meio dos "tops", e faziam de tudo para retornar ao autódromo no ano seguinte.
Fico muito triste por não haver Mil Milhas este ano. Eu a considero a prova mais importante do Brasil e no Brasil, mais importante que o GP de Fórmula 1, ou (Sem desmerecer) o Rally dos Sertões. É uma prova genuinamente brasileira e, até a vinda dos super-carros, era a síntese do automobilismo nacional, aquele feito com paixão, por quem tinha gasolina nas veias.
Esperamos que 2009 seja um exemplo do que NÃO se deve acontecer, e que em 2010 e nos anos seguintes, o espírito das Mil Milhas volte.
Seria hora de uma mesa-redonda, entre Hermann, Centauro Motor Clube, FASP, CBA, e demais envolvidos, para tratar do que realmente importa, o esporte a motor. Hora de parar de invejar os argentinos, e fazer a coisa engrenar. Política, ambições financeiras, caprichos, egos, tudo isso deve ser deixado de lado para evitar a ocorrência de um evento triste como esse, que é o cancelamento das Mil Milhas.
Propaganda custa caro, mas não investir nela custa mais caro ainda.
E, a opinião de um entusiasta: Será que, se o GP do Brasil de Fórmula 1 fosse cancelado, faria assim tanta falta? ou seria até melhor para a volta do desenvolvimento do automobilismo brasileiro?

Abraços
J.N.Dias (Snowmeow)"

Eu não sei se vão prestar atenção no que eu escrevi (Deixei muitos erros crassos por uma digitação muito rápida para minhas mãos desacostumadas, a ponto de chamar a FASP de FPA (Cruzes...) e cheguei a pedir ao Flávio para corrigir meus erros), ou se o texto será apagado. Todavia, fica aqui o "backup".

Fico indignado com uma idiotice dessas, cancelar simplesmente a prova automobilística mais importante do Brasil. Alguma vez, provas desse tipo foram canceladas na Europa ou nos EUA? Alguma vez foram canceladas as 24 horas de Le Mans ou os 1000 Km de Sebring? Alguma vez foi cancelada a prova das 500 milhas de Indianápolis? Alguma vez foi cancelado o GP de Mônaco? (E olha que devia, pela falta de estrutura)
Mas não, né? Muitos dizem que brasileiro não gosta de automobilismo, e eu chego a fazer uma corrigenda: O brasileiro médio aprendeu a gostar SÓ de Fórmula 1, e que se fôda o automobilismo nacional. Que se fodam as bases, que se fodam as categorias-escola, que se fodam os autódromos do Brasil, desde que não falte o "santo" GP do Brasil de Fórmula 1 e um santo piloto brasileiro no certame, mesmo que seja só pra receber críticas dos torcedores (e da imprensa), tá beleza.

Amigos... Há vida além da Fórmula 1. Alguém poderia falar isso para o público?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Autódromos de terra do Rio Grande do Sul

Hoje, vou postar alguns autódromos de terra do Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul, além de ser em breve o estado com o maior número de autódromos de asfalto (Serão quatro, com o do Velopark), possui um automobilismo em pistas de terra muito forte. Hoje, eu postarei cinco deles, via Google Earth. Alguns deles são bem pequenos, mas para categorias como a turismo 1600 e os gaiolas, não chega a ser um problema.



Autódromo Giolvani Fagundes (Tapes)


Autódromo de Santa Maria (Santa Maria)


Circuito da Cavalhada (Gravataí)


Autódromo Olhos D'Água (Cruz Alta). Destaque para o kartódromo dentro dele.


Autódromo de Camaquã (Camaquã)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Regionais: Fórmula Sul (Caminhões)



Com a profissionalização da Fórmula Truck, me vinha a pergunta: "E os caminhões antigos de corrida, estão indo pra onde?"


Agora a pouco, descobri a resposta:
Pra uma nova categoria regional: A FÓRMULA SUL!


Baseada no sul do país (Mais notadamente, autódromos de Tarumã e Cascavel), a fórmula usa os antigos caminhões da Fórmula Truck que foram substituídos por modelos mais recentes. E, baseado em um regulamento mais flexível, começam a surgir coisas inusitadas, como aerofólios.


O idealizador da categoria é o piloto, empresário e avidor civil Cmt. Pedro, nascido em Minas Gerais.

A CBA e a King Truck (Empresa responsável pela Fórmula Truck) não reconhecem o campeonato como autêntico. na certa, vai dar o que falar.

Site: Fórmula Sul

Lá fora: "Demolicar" na Rússia


Automobilismo é um esporte caro, todo mundo sabe disso. Você precisa gastar uma fortuna depois de cada etapa para reparar e ajustar seu carro de corrida. Equipes de corrida contam com patrocínios abastados.

Mas o povo das pequenas cidades da Rússia não pode bancar isso, significa que eles estão privados da possibilidade de correr? Estes caras de Ecatrimburgo, Rússia, fazem suas corridas do seu próprio jeito, em um pequeno parque na vizinhança, rodeado por blocos de apartamentos.



Outro fato estranho sobre esta corrida, de acordo com as fotos, a maioria dos espectadores é de militares e/ou policiais.


Pelo menos, "segurança" é o que não falta, hehehe...


Ôpa! Vale pular a proteção de pneus?

E, pelo visto, esses caras não são muito carinhosos com suas máquinas, não.


"Chicane? O que é isso?"


Este aqui parece uma mistura de frente de Chevette com traseira de DKW...


Pra entrar neste "cockpit", primeiro tem que tomar uma anti-tetânica, hehehe...

Pelo estado dos carros, a corrida tinha mais jeito de "Demolicar", todavia, ao contrário das corridas de demolição, o objetivo é chegar na frente, como em qualquer outra. Se vai chegar inteiro, aí é outra coisa...


Olha o estado da "máquina"!...


Esta aqui ainda tá mais inteira, mas... O que raios um ESTEPE esta fazendo ali?

A pista em questão, parece ser um oval, com o "traçado" delimitado por pneus de caminhão e trator.



No Brasil já existem os "demolicars", cujo objetivo é literalmente, demolir os outros carros. Agora, uma corrida em parques, com carros de ferro-velho, que poderia ser a mais perfeita expressão do amadorismo "Chinelão Caipira" (E garantindo a utilidade das sucatas até o bagaço completo), dando uma oportunidade a pessoas de cidades do interior poderem participar de uma corrida... Isso não existe aqui! Bem que poderia, né?

(Claro, com um pouco mais de capricho)


Fotos e texto traduzido do English Russia.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Regionais: Gran-Turismo Cearense


E se você pensa que no Nordeste não tem automobilismo, é porque você nunca foi a Eusébio nem a Caruaru. Hoje, vamos falar de uma categoria praticamente "renascida das cinzas", que é a Gran-Turismo cearense.



Quem coordena a categoria é a APME-CE, a Associação de Pilotos de Marcas e Endurance do Ceará, cujo presidente é o Dr. Antônio Jorge Barros de Lima.


Como toda categoria mistureba, correm várias sub-categorias ao mesmo tempo, embora tenham classificações em separado.


A sub-categoria Turismo 1600 é a famosa Marcas à qual o Brasil já está acostumado. Sem comentários.


A sub-categoria Turismo 2000 é a Marcas com um "tempero" que já devia ter sido adicionado desde os anos 90: Maior cilindrada.


A sub-categoria CTM renasce das cinzas depois de um ano no limbo, agora com pneus radiais.


E a sub-categoria Protótipos (Que também aceita os CTM) é a mais rápida, usando inclusive pneus slick.


E, a qualquer momento, pode ser criada uma quinta categoria, a Gran-Turismo FLT, com carros acima de 2000 cc ou com turbo.


Fonte das informações, APME-CE.
Fotos, Carbusca.com

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Kartódromos (2)

Seguem-se mais fotos de kartódromos, tiradas do site Nuclear Satellite, via Google Earth.


Kartódromo de Atibaia - Atibaia, SP


Este fica na cidade de Fátima do Sul, MS


Já este aqui fica em Guapimirim, RJ


E este aqui é o Toca da Coruja, localizado em Bauru, SP. Nunca vi um kartódromo com oval antes.

Daqui a uns dias, eu vou postar uma seção bastante curiosa, tratando-se de autódromos.

Mais um Autódromo... Será?

Presidente da CBA cobra autódromo internacional em Mato Grosso
Fonte: Só Notícias com Sportsmotor
(20/09/2009)

O presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) Cleiton Pinteiro, disse que os governos não devem usar o fato de Cuiaba"sediar a Copa de 2014 para deixar pra depois na construção do Autódromo Internacional de Mato Grosso. "Não acho que a Copa possa ter interferido no adiamento de projetos do automobilismo. Mato Grosso precisa construir sua pista; de terra já tem e pilotos com talento sobram no Estado", disse, em entrevist ao Sportsmotor.

Ele afirmou também que o Autódromo de Jacarepaguá deverá ser demolido e um novo circuito construído na região de Engenho de Dentro, próximo ao Estádio João Havelange - o Engenhão. Pinteiro alertou, no entanto, que isso só vai ocorrer, caso o Brasil seja confirmado como sede das Olimpíadas e 2016.

"Há entendimentos nesse sentido e realmente o autódromo deverá ser demolido, para novas obras para as Olimpíadas sejam feitas nesse local. A solução seria uma nova pista, do outro lado da cidade", disse o presidente da CBA.

Inaugurado no começo da década de 70, o circuito de Jacarepaguá já sediou as principais competições mundiais, como a Fórmula-1 - transferida há anos para Interlagos-SP - e o Mundial de Moto GP, mas há mais de 15 anos sofre com o abandono. Além do matagal, em torno do circuito e do acesso complicado, as arquibancadas de metal estão enferrujando e o asfalto se deteriorando. Em alguns pontos do circuito, a terra invade a pista e a poeira chega a prejudicar a visão dos pilotos, principalmente nas áreas sem o "escape" ideal.

Canelinha está a todo vapor. E o Autódromo do Mato Grosso vai sair? E mais importante, ONDE?

Automobilismo na Argentina - Como Funciona

Esta postagem foi copiada de um Forum, e mostra detalhadamente como (E por que) funciona o automobilismo na Argentina. Besteira minha não ter copiado também o nome do sujeito e nem o site de onde este texto foi tirado, mas vale a informação.

"Srs.
Trabalho com competição, inclusive com produtos argentinos (somente pelo custo, não pela qualidade) e conheço um pouco do que acontece por lá.
Com o intuito de sugerir que parem de comparar o nosso automobilismo com o deles, comento:

1- É duro reconhecer, mas a Argentina tem um nível cultural da população um pouco superior ao do nosso país e a memória de seu povo é boa, que tiveram um penta campeão mundial de Fórmula 1 , no mínimo 25 / 30 anos antes que tivéssemos o nosso primeiro título.

2- Existe um incentivo fiscal aos patrocinadores, que facilita muito a obtenção de suporte financeiro a equipes e pilotos.

Em cada autódromo existe um posto fiscal, onde a cada corrida o piloto / equipe mostram a “nota fiscal” referente ao patrocínio e mediante uma chancela/carimbo deste posto fiscal, o patrocinador tem benefícios (isenção de impostos), ou seja, o patrocínio gera vantagens fiscais.

Sei de casos onde o patrocinador nem quer que seu nome esteja pintado no carro/uniformes/placas etc, basta a NF chancelada que está tudo bem! É aplicável a qualquer marca e / ou empresa. Não sei bem qual é o teto máximo de valores, mas é o suficiente para que grandes “investimentos” sejam feitos, que na verdade é o mesmo que acontece aqui com os criticados laboratórios de genéricos.


Resumiria dizendo que a lavanderia deles, no automobilismo, é maior, mais completa e atraente que a nossa.

Se o método para a sustentação/crescimento do automobilismo é válido, não julgo, apenas relatei como funciona.

E para finalizar, sobre autódromos, as últimas iniciativas (particulares) para construção de novos autódromos por aqui tiveram “emperramentos” iniciados pelo IBAMA até os órgãos de supervisão do esporte.

Oh inveja mesmo.

No canal Speed passou uma corrida lá, da “Top Race”. E o ronco dos motores então!!

Em 2005, a convite de um patrocinador que eu tinha, comum de um piloto de lá (Diego Aventin, corre sempre com algum Ford), estive em Buenos Aires (junto ao Jr da Puma 27 e do Almir Donato) para assistir uma etapa da Turismo Carretera (tradicional) . Não acreditei no público (60.000), no evento, helicópteros transmitindo, gente com bandeiras e rádio no ouvido acompanhando, etc, sem contar o ronco e o que tem embaixo das “carreteras”. Podem até ser feiosas, mas embaixo da bolha, cada “fabrica” deve ter seu próprio motor. Uma corrida eliminatória atrás da outra em intervalos não maiores de 10 minutos, categorias de acesso (TC Pista) e torneios monomarcas Ford Focus e Fiestas.

Imaginem a TC2000 e a TOP Race, então!!
A economia que gira em torno do automobilismo lá é espantosa."

E aí, chefes de Federaçãoes? Aprenderam ou ainda tá difícil?

sábado, 19 de setembro de 2009

Autódromos de terra de Santa Catarina

Como prometido, eis-me aqui postando as "arenas" onde se digladiam as feras da velocidade catarinense.


Autódromo Aldo Leal Tramontini - Santa Cecília


Autódromo Cavalo de Aço - Joaçaba


Autódromo de Chapecó - Chapecó
(Este aqui tem planos pra ser asfaltado)


Autódromo Rio Represo - São Bento do Sul

E um minuto de silêncio para...

Autódromo Vale dos Cobras - Camboriú.
Considerado antigamente um dos melhores circuitos de terra do Brasil, foi abandonado porque seu dono não autorizou mais a execução de provas do Campeonato catarinense nele. Foi abandonado e recentemente li que sua pista já foi mutilada para construção de galpões. Uma pena.

Em breve, mais pistas.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Regionais: Catarinense de Velocidade (Na terra)


Santa Catarina pode não ter nenhum autódromo - Ainda - Mas isso não impede os catarinenses de fazer bons pegas. Uma vez que asfalto é meio caro, então deixa o circuito na terra pura, mesmo.

E haja autódromo de terra! Pesquisando por alto, encontrei nove. Devem ter muito mais, inclusive uns particulares. No próximo post, postarei alguns deles.

O que impressiona é o tipo de competição. Não é aquela coisa meio "cross", com direito a lama e tal. As pistas são muito bem niveladas, parecem asfalto .


Outra diferença entre os autódromos de terra para os de asfalto é a ausência quase total de áreas de escape, permitindo assim a presença dos famosos "morrinhos artilheiros" onde, se um carro passar por cima, é capotagem na certa (Capotagens, aliás, são uma presença quase constante em corridas na terra). Isso se dá devido aos traçados serem feitos em patrolas, nivelando a pista, deixando-a mais baixa que o resto da área.



E eu fico me indagando, por que os catarinenses não tiveram sequer um autodromozinho de asfalto chulé até agora? A resposta, talvez, seja o fator preço: Fazer um autódromo de terra sai muito mais barato do que um de asfalto (mesmo que seja um asfalto chulé). E, como as corridas na terra exigem uma tocada de direção que lembra muito o rali de velocidade, muitos consideram as corridas de terra mais emocionantes.

"Drift" de um opala na terra: Até parece rali de velocidade.

E Santa Catarina é o único campeonato de velocidade que possui duas categorias "Stock Car": A dos Omegas e a dos Opalas.


Na verdade, há dois campeonatos chancelados pela Fauesc: O Catarinense de Velocidade e a Taça Santa Catarina.

No Catarinense, encontramos as categorias: Marcas A e Marcas B (Injetados), Marcas N (Carburados), Stock Omega, Stock Opala e Mini Fórmula Tubular (Trocando em miúdos: Kart Gaiolas).


Já na Taça Santa Catarina, só há uma categoria de Stock Car, Mas há também uma categoria de Fuscas e uma Fórmula Tubular, além da Mini Fórmula Tubular e das três subcategorias de Marcas que há no Catarinense.

Fotos: Ingo Hofmann - Barulho de Motor