Em defesa de um automobilismo e motociclismo mais acessível, de mais autódromos, de menos burocracia, de taxas menores, do fim da corrupção nas Federações e nas Confederações, em defesa de mais autonomia para pilotos, equipes e donos de praças de esportes a motor, e acima de tudo: Em defesa do esporte a motor "CHINELÃO CAIPIRA"!!!
Uma Mini Barra Circular (Provavelmente, aro 17) motorizada ao estilo de Maringá.
Não é sabido ao certo quem teve a ideia, ou mesmo quando. Mas algum cara deu um jeito de adaptar uma "chapa" basculante e, nela, colocar motor de roçadeira ou motosserra, transmissão por fricção e tanque de combustível. Só se sabe onde isso ocorreu: Maringá, estado do Paraná.
Com os anos, as ideias foram sendo divulgadas e aperfeiçoadas, por pessoas cada vez mais dedicadas, que sabem até mesmo o modelo dos motores que usam. Os kits chineses pra motorizar bicicletas também são vendidos por lá, mas as chamadas "bikinhas de motor" ou, pra distinguir dos kits chineses, "bikinhas de chapa", são mais populares.
Primeiro, porque são mais rápidas. As bicicletas motorizadas no "estilo Maringá" são sempre de tamanho reduzido, tipo Monareta, BMX ou Mini Barra Circular. Isso acarreta em peso menor. O sistema de transmissão por fricção, embora consuma mais o pneu traseiro, significa economia de peso extra, já que não tem coroa, pinhão, embreagem ou corrente. Com carburador de moto 2 tempos, e escapamento esportivo, essas pequenas bestas-feras chegam a passar dos 100 Km/h!
Sinta a potência!
Outro fator para a preferência pelas bikinhas de motor de chapa é o motor em si: Motores de roçadeiras e motosserras, suportam longos períodos em aceleração total, e por isso são bem mais resistentes do que os motores de kit chinês. Tanto é que já começam a surgir os chamados "Frankensteins", motores cuja parte de baixo (Bloco, virabrequim, biela) é de um motor chinês, mas o cilindro e o pistão são de motosserra.
Projeto de um motor "Frankenstein" 92cc.
Apesar de haver variações na receita, o contexto do estilo de motorizada de maringá é: Chapa basculante, tensionada por mola, na qual ficam presos presos motor, transmissão e tanque de combustível, com a transmissão por fricção (O famoso "Rolete"), e motor de roçadeira ou motosserra.
E claro, não pode faltar o "grau".
Apesar do conceito ter se iniciado em Maringá, cidades vizinhas, como Sarandi, também possuem esse estilo de bicicleta motorizada. O capricho é cada vez maior com o passar dos anos e a experiência adquirida e transmitida pelos usuários nas redes sociais.
A EngMotors - Veja o Facebook da empresa aqui - É uma empresa de desenvolvimento de veículos especiais com sede no Rio Grande do Sul, tocada pelo engenheiro Marcelo Camargo, e seu projeto de maior destaque é um Bianco S com poder de Fúria.
O carro possui motor Audi V8, suspensão especial, freios a disco nas quatro rodas e está carregado de eletrônica (Com direito a painel 100% digital).
Um segundo Bianco Enfurecido, com motor VW AP, está em processo de conclusão, com um design levemente diferente do Bianco Enfurecido com motor Audi.
Não é sabido se o(s) carro(s) está(ão) à venda, mas maiores detalhes podem ser conferidos no link da empresa postado mais acima.
O brasileiro pegou gosto pelas bicicletas motorizadas com kits vindos da China. Tanto é que uma galerinha da cidade de Maringá, no Paraná, aproveitando a oferta de motores de roçadeiras, resolveu fazer uma versão própria, com o motor na traseira empurrando a bicicleta por fricção no pneu.
Só que brasileiro quer ir além, e já usa motores de 80cc nas bicicletas, e a Motor Moskito e a Bicimoto já comercializam kits com um motor maior ainda, de 100cc. E lógico, não faltam as mobiletes com motor de cub 100 ou 110cc, ou mesmo 125cc da Honda Biz.
No sudeste asiático, a pegada é mais hardcore, com a transformação de bicicletas de bicicross (BMX) para receber motores de Cub que vão de 50cc até 125cc.
Geralmente, três países por lá são campeões nessa mania: Malásia, Indonésia e Filipinas. E tem gente que exagera, como esta "bicimoto" da indonésia que virou uma moto por completo com um motorzão de mais de 200cc.
A proporção de peças de moto pode variar. Vai desde apenas o motor, passando por garfo, balança, rodas e pneus, suspensão... Só o tanque de combustível que fica embutido no quadro. Dependendo do quadro, pode ficar legal.
E como brasileiro gosta de coisa meio louca, já tem brazuca fazendo BMX Cub. A moto abaixo é uma de três já feitas pelo Ricardo Furlan.
E na gringa, já tem gente vendendo quadro BMX específico para essa transformação, já com as soldas e os pontos de fixação do motor. Os preços variam, com os ingleses mantendo o título de campeões de maior FACADA no preço, vendendo quadros prontos (SEM SUSPENSÃO!) a um precinho camarada de QUASE MIL LIBRAS! Tem que ser muito LOUCO e muito PREGUIÇOSO para comprar um quadro inglês.
Mas e aí, será que isso vai ser um capricho passageiro, ou a moda da BMX Cub virá pra ficar?
Estava à venda na Vlox Motors de Santo André, por R$ 75.000,00. Já levaram.
Freios à disco nas quatro rodas, superdimensionados, para parar uma usina de força V6 do Hyundai Azera colocada entre eixos. Infelizmente, não tenho mais detalhes (Nem mais fotos) deste veículo. Quem tiver mais detalhes, pode comentar aqui no blog.
Acho que pessoal ainda se lembra de uma treta que deu, de uns advogados representando as marcas premium Ferrari e Lamborghini processando os fabricantes de réplicas, acusando-os de vender "carros falsificados". A PF entrou com tudo, vários veículos foram apreendidos, e o sonho de se obter uma réplica de carro esportivo ficou bem mais distante para os que poderiam pagar.
A mídia esculachou os fabricantes das réplicas, chamando-os de falsificadores, como se os compradores não soubessem que estavam comprando réplicas. Teve dono de oficina que desistiu do negócio. outros seguem como se não fossem com eles.
Mas alguns resolveram resgatar o espírito dos Anos 80, da áurea época dos Fora de Série, e resolveram entrar com projetos de fabricar carros com marca e desenho próprios.
Mas não quaisquer carros... Mas sim, superesportivos!
Dois ex-fabricantes de réplicas, até onde eu sei, resolveram fazer dos limões uma limonada, ou seja, em vez de réplicas de Ferrari e Lamborgjini com motores Audi, Mercedes ou BMW, estão apostando em carros de desenho próprio com esses mesmos motores.
Um deles é o André Calegari, da Calegari Design. Ele já tinha feito um modelo Barchetta com motor dianteiro em 2016, mas depois da treta resolveu fabricar outro modelo, o Calegari 2.
O carro quase completo, só faltando o acabamento interno e o parabrisa.
Não só isso, ele tem outro modelo, Calegari 3, que parece um Stock Car. E ainda por cima, André recebeu um exemplar do carro de Denis Rosset, inacabado, e a autorização dele para produzir o DoniRosset, aquele colosso com motor Viper V10 biturbo a etanol com mais de 1000 cv, e que agora se chamará Calegari 4.
Este é o futuro Calegari 4.
Outro montador que resolveu partir pro design próprio é o Serafim Cley. Ele também, foi bastante prejudicado pela onda de ataques dos "representantes" da Ferrari e da Lamborghini, além da mídia escandalosa. O carro dele, chamado GTY, está em fase inicial de projeto, já tem o design pronto pra tirar o molde, e quem viu o conceito se impressionou.
Tem bastante inspiração na Lamborghini.
Então é capaz de esse carro começar a fazer seu primeirto teste lá pelo meio do ano. O modelo em 3D impressiona.
Se eu achar outros carros sendo fabricados, eu postarei mais adiante.
O ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha, de 36 anos, morreu na manhã deste domingo, 17, após complicações de um acidente de avião em Maraú, no sul da Bahia. A profissional de relações públicas e assessoria de imprensa Maysa Marques Mussi, que também estava no avião, morreu na noite do último sábado, 16. A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Maysa e Tuka estavam no avião bimotor com outras oito pessoas, entre familiares e amigos. A irmã de Maysa, Marcela Brandão, morreu no local do acidente. Os demais feridos, como o empresário Eduardo Mussi, marido de Maysa e irmão do deputado federal Guilherme Mussi (PP-SP), além do marido e do filho de Marcela Brandão, seguem internados em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador (BA).
O acidente de avião ocorreu na última quinta-feira, 14, nas proximidades do distrito de Barra Grande.
A Secretaria de Saúde da Bahia não confirma oficialmente as identidades das vítimas do acidente.De acordo com a secretaria, seguem internados no HGE cinco adultos do sexo masculino, entre 26 e 38 anos, um adulto do sexto feminino, de 27 anos, e uma criança do sexo masculino, de 6 anos.
Mais uma perda estúpida para o automobilismo brasileiro.
Depois de ter sido indicado no blog do Valmir Pilz, o 3D Catarinense, eu descobri que meu blog tá sendo citado em outros lugares. No chiat do PitLane, por exemplo, já citaram meu blog!
Vou dar uma indicação de blog aqui, o 3D Catarinense, do meu amigo Valmir Pilz. Além de ser o ÚNICO modder de rFactor que traz as pistas brasileiras que ninguém mais traz, como o Autódromo da Paraíba, o circuito de rua da Enseada do Suá e as pistas de Velocidade na Terra, também é referência em automobilismo catarinense.
E, se você está planejando passar as férias em um lugar agradável em contato com a Natureza, recomendo o Recanto Buger Strasse, em São Bento do Sul-SC.
O artigo em inglês da Wikipedia descreve o termo Bosozoku:
Bōsōzoku (暴走族, literalmente "Tribo saindo do controle (como de um veículo)")é uma subcultura japonesa associada com clubes e gangues de motos.
Então, carros estilo Bosozoku devem melhor ser descritos como os carros dirigidos pelas gangues japonesas. Isto é parcialmente verdadeiro, claro, mas muitas pessoas atualmente gostam do estilo Bosozoku também, mesmo que não sejam membros de uma gangue...
A parte "Zoku" na palavra indiga algo relativo a gangue (ou tribo). Muitas pessoas usam "Boso" como uma palavra para indicar esse estilo para não se referir como carros de gangue, mas o uso da palavra "Boso" não faria sentido: "Carros saindo do controle"?
Muitas pessoas também usam a designação Zokusha que é largamente usada no Japão. "Sha" significa "Carro", então traduz literalmente como "Carro de gangue" ou "Carro de tribo". Então, em outras palavras, "Zokusha" é a palavra que melhor descreve os carros no estilo Bosozoku.
O estilo Bosozoku é frequentemente referido por muitos nomes diferentes:
Shakotan
Yanky style
VIP style
Kyusha style
Grachan
Shakotan Exemplo do estilo Shakotan Shakotan literalmente significa "carro baixo", e é usado principalmente para indicar carros de passeio extremamente rebaixados com aerofólios e grandes ponteiras de escapamento. O mangá e anime Shakotan Boogie mostra dois irmãos dirigindo carros extremamente rebaixados. Um deles sendo um Toyota Soarer Z10, daí a popularidade desse carro em particular entre os fãs de Shakotan.
Este estilo é uma variante moderada do estilo Bosozoku.
Yanky Exemplo do estilo Yanky Durante os anos 70 e 80 na área de Osaka, a moda das ruas era vestir camisas e calças havaianas coloridas, e isso fez com que quem usasse tais peças fossem chamados de "Yankees". Muitos "bad boys" usavam a "moda havaiana" e daí o Bosozoku se tornou equivalente ao estilo Yankee. A escrita no alfabeto latino dessa palavra em japonês é com dois "i", daí virou "Yankii". E também um dos carros do mangá e anime "Shakotan Boogie" era um Nissan 240 S30Z azul (Depois pintado de amarelo) com paralamas alargados e a palavra "Yanky Mate!" en enormes letras brancas no capô. Pessoas que copiavam esse estilo chamaram-no "Estilo Yanky". Basicamente é o mesmo estilo do Shakotan com a exceção dos paralamas alargados, mas a maioria das pessoas chamam os carros de estilo moderado "Estilo Yanky" (Note o "Y" adotado por causa do carro do mangá)
VIP
O estilo VIP é mais ou menos um cruzamento entre Shakotan e carro de mafioso: Veículos de luxo extremamente rebaixados (Muita ostentação!) são recheados com o máximo de perfumarias possíveis e calçados com rodas de aros enormes. Algumas vezes, são muito próximos do estilo Bosozoku, uma versão "playboy" do Bosozoku, já que o estilo VIP tende a usar carros mais novos, enquanto o estilo Bosozoku usa carros mais antigos, da década de 70 ao começo da de 90.
Kyusha Exemplo do estilo Kyusha Kyusha literalmente significa "Carro clássico", o que em muitos casos significa que é um carro antigo modificado com alguns alargadores de paralamas (Pequenos), rebaixados e com belas rodas neles. Então, não deve ser o mesmo que o estilo Bosozoku.
Grachan Exemplo do estilo Grachan Grachan ou Gurachan vem dos Grand Championships no autódromo de Fuji. Os Bosozoku costumavam fazer grandes encontros nos estacionamentos desses eventos, daí o nome. Estes carros imitam o mesmo estilo de carroceria dos carros que corriam nos circuitos (Em especial o Grupo 5, ou "Super Silhouettes"), com grandes paralamas e spoilers, iguais aos usados pelos carros de competição da época. Então, este estilo deve ser parte do estilo Bosozoku.
Bosozoku Exemplo do estilo Bosozoku Então, nós concluímos com o estilo Bosozoku: Na minha opinião, o estilo Bosozoku se distingue de todos os estilos acima mencionados: É um estilo selvagem que mistura todos os estilos acima mencionados! Rebaixa o carro como o Shakotan, usa enormes paralamas como o Yanky e imita a carroceria selvagem dos Grachan, e de lambuja, como a cereja do bolo, adiciona o estilo insano de escapamento das motos Bosozoku! (Sim, esse troço amarelo saindo do capô é o ESCAPAMENTO!) Nota do Ondashiz:Eu vi um vídeo de uma reunião desses carros e a definição mais perfeita pra definir os carros Bosozoku é: CARRO DE BAIANO! Especialmente quando você confere o interior dos carros, todo cheio de traquitanas, bordados, franjas, veludo, um deles tinha até um MINI-LUSTRE! Não acredita? Então veja os carros neste vídeo, no qual um grupo de Bosozoku entra de penetra num encontro de playboys e seus carros caros!
E navegando pelo Youtube, dou de cara com outro Bianco que recebeu uma mecânica "de gente", dessa vez, um V8 4.0 (Não especifica a marca, mas pelo visto, deve ser Audi).
O carro parece que não tem tido muito investimento na suspensão, pois o dono diz que é muito instável, gerando até uma brincadeira:
--Quanto vai de 0 a 100?
--De 0 a 100 eu não sei, mas de 0 até se mijar nas calças é bem pouco tempo!
O único ser humano da face da Terra que modelou o primeiro GT brasileiro foi o Irmão do Décio, que gosta de fazer releituras e, de vez em quando, modelagens de clássicos brasileiros.
O que acha de fazer uma petição para ele liberar essa belezinha para download para o meu colega Fernando Alvarenga converter para RFactor e Automobilista?
Mandei um e-mail para o Tito Tilp a respeito das conversões dos Divisão 3 para RFactor. Queria uma resposta clara e objetiva. Do por quê aquilo tudo se perdeu.
Eis a resposta:
...oi.
durante a época das tempestades de 2016, nossa casinha acabou indo abaixo, com tudo o que tinha dentro.
a enxurrada levou tudo, incluisive o meu pequeno estudio, e todo o equipamento.
apesar de ter backup de grande parte dos arquivos, muita coisa foi perdida.
todos os projetos estão
parados, porque, no momento, não tenho nenhum computador disponivel, nem
previsão de quando vou conseguir repor parte do meu equipamento.
para piorar, estou sem trabalho.
com a ajuda de uma galerinha , estou concentrado em construir um novo abrigo, para minha mãe e eu.
por enquanto, estamos "acampados" na garagem da casa de um irmão.
os projetos serão retomados tão logo seja possível, depois de estarmos instalados.
Tive acesso a uma pequena ferramenta que permite desfazer aquelas criptografias chatas da Reiza, e converti três mods que originalmente eram para Game Stock Car Extreme/Game Fórmula Truck.
Sprint Race
Fórmula Truck Retrô
E, last but not lrast... Copa Montana!
Já o "Bebê" é um mod exclusivo de um site de AV, que com certeza seria perdido, não fosse pelo desprendimento co caríssimo João Gilberto, que participou do campeonato. É um mod de corrida de camionetes, com a Chevrolet Montana (Não a "stock", a de rua mesmo!), a Volkswagen Saveiro e a Peugeot Hoggar
O único porém é que o mod é para Race07, um primo distante do GTR2. E até agora, não achei sequer um tutorial decente para conversão....
Mas tá salvo do esquecimento, isso é o que importa!
Geralmente não sou de me revoltar tão fácil com coisas do mundo virtual, como games, e tal.
Mas pra tudo tem um limite, especialmente quando se trata de História do Automobilismo Brasileiro.
Houve uns anos atrás um tal de "Projeto Pinico Atômico", cuja bola foi levantada por vários blogueiros que gostam de automobilismo. A ideia era juntar o máximo de informação possível a respeito dos Pinicos Atômicos, como eram conhecidos os Fuscas de Divisão 3 na época. Beleza, juntaram bastante informação, e o Tito Tilp, que mexe com RFactor, resolveu soltar uns "teasers" pra animar a galera que gosta de automobilismo histórico e automobilismo virtual.
E não eram só fuquetas, não, também tinha Fiats.
Mas OK, continuemos no cerne do tópico. Comecei a seguir o blog do Tito, esperando pela bendita hora em que o mod Divisão 3 fosse liberado.... Foi assim por meses. Por pouco mais de um ano. Na verdade, o mod estava prometido fazia bem mais tempo, e nada.
Até que no vídeo com uma demonstração dos Divisão 3 (Acima), alguém pergunta, e eis a resposta do youtuber streettracks, quem postou o vídeo:
... infelizmente, era um mod "privado", e foi completamente perdido.
Um. Mod. Privado. Completamente. Perdido.
Sabe qual é a sensação que me dá? De que o pessoal pensa assim:
"Cara, me enchi disso, eu vou apagar meus meses de trabalho e dedicação porque não quero que o pessoal fora da minha panelinha jogue com a minha obra-prima nos computadores deles" - ESSA é a impressão.
Fica aqui a minha revolta, indignação, tristeza, estupefacção, frustração e outros (maus) sentimentos indescritíveis. Faltam palavras, sério.
Primeiro, porque o mod fazia parte do projeto.
Segundo, porque o projeto visava PRESERVAR a memória dos lendários corredores da Divisão 3. Logo, torná-lo privado era ilógico, e perdê-lo, MAIS ILÓGICO AINDA!
É tipo, um arqueólogo que, ao ver um vaso de cerâmica da Grécia Antiga, fizesse uma réplica dele visando dar acesso àquela cultura a todos, e resolvesse manter a réplica para si e depois jogar o vaso num triturador.
Fica aqui, também, a minha recomendação para os modders de simuladores de corrida:
NÃO SEJAM MISERÁVEIS!
Compartilhem seus trabalhos, vocês também serão beneficiados com isso!
Egoísmo é ruim. "Panelismo" é egoísmo de uma rodinha de amigos, e também é ruim.
Publiquem seus mods privados. Não sejam mesquinhos, não sejam miseráveis.
Nem todo mundo que gosta de automobilismo gosta de slot car, fica a dica
Com exceção do Brasil, naturalmente atrasado e meio avesso a mudanças, os carros zero-quilômetro dos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela) estão emplacando seus carros com uma placa-padrão, estilo europeu.
A numeração das placas muda com o país, sendo a mudança mais radical acontecendo com as placas da Argentina e do Brasil. As placas do Uruguai praticamente não mudaram, assim como as da Venezuela, e as do Paraguai acresceram uma letra a mais.
Tá, tá, não é tãããão "MEU", mas eu tô eufórico! Eu fiz minha primeira modificação de um mod já existente!
A parada é a seguinte, eu tava atrás de um carro chamado Toyota 2000 GT, e nada de achar o bendito do carrinho. Esse carrinho ficou famoso nas mãos do James Bond, e tinha um visual bastante comum à época, a famosa "berlineta".
Eu estou fazendo um ajuntadão de mods só com carros esportivos das décadas de 60 e 70 com cilindrada máxima de 2 litros (Entrou até Porsche 911 dos anos 70 - Naquela época, ele TINHA 2 litros), e nada de achar esse bendito do Toyota, até que um argentino lançou um mod chamado "Cars of the Century", bem em alpha, só tendo os modelos, sem som. E lá tava o benditinho, mas com apenas três pinturas de rua.
Daí, pra minha sorte, um inglês que não joga RFactor, mas GTL, lançou um mod do mesmo carro, mas com cinco pinturas de corrida! Bobo é ovo, que não para em pé! Tratei de baixar o mod e comecei a destrunchá-lo, e tô notando que o troço, apesar dos nomes de extensão diferentes, tem uma estrutura praticamente IGUAL à do RFactor! E o formato das "skins", as pinturas de corrida, era o mesmo (.DDS)! Foi juntar a fome com a vontade de comer! Piratiei os sons da versão GTL, que também usam o mesmo formato de som do RFactor (.WAV), abri os arquivos .AUD e .CAR com o bloco de notas, e copiei as informações necessárias para o arquivo .SFX e os arquivos .VEH duplicados e renomeados.
O resultado?
Sim, você leu certo. Tetsuo Shima, o do Akira. Havia dois nomes repetidos, então eu coloquei este e o do Keiichi Morisato, que é fã de corridas.
"Mamãe, eu quero ser GT" - Além do Toyota 2000 GT, o ajuntadão também reúne Opel GT (O antigo), Fiat/Dallara X1/9, Lotus Europa, Porsche 911, Porsche 914, Melkus RS 1000 (Um GTzinho da Alemanha Oriental com motor de Trabant, pensa na figura!), Renault Alpine A110, Mazda Cosmo, Nissan 240 e Alfa Romeo TZ2 (Que sempre frita o motor em provas mais longas, hehehe...). E quando sair a Puminha, com certeza vai fazer parte!
Antes, o meu ajuntadão também tinha carros de igual cilindrada mais modernos, como Lotus Exige, Renault Spider, Mazda Miata, Toyota MR2 e uns esportes-protótipo, mas fora os Miatas, os demais andavam muito forte, em especial os Renault Spider! Nem davam chance!
Esse padrão de cores saiu na versão Hot Wheels. Se corresponde à realidade? Talvez eu nunca saiba...
Na pista do ECPA de Piracicaba (Cortesia de Valmir Pilz do Catarinense 3D)