domingo, 29 de setembro de 2019

Tá quase pronto...


O Autódromo Potenza, na cidade de Lima Duarte-MG, a 30 Km de Juiz de Fora, já está recebendo suas primeiras camadas de leito para asfalto. O traçado já é visível.
Com certeza, em 2020 estará pronto e poderá receber provas do certame nacional de automobilismo.
Os fluminenses estão "crescendo os zóio", doidinhos pra percorrer as curvas desse novo autódromo (E os mineiros não estão gostando nada disso).
O motivo é que Lima Duarte fica quase na fronteira com o RJ, e parece que o Plan Speed Park de Campos dos Goytacazes-RJ fica mais longe da Capital carioca que o Potenza.
Faz sentido: Se você morasse em Penápolis, na região de Araçatuba, e erguessem um autódromo em Três Lagoas-MS, por exemplo, você iria pra Interlagos, ou pra Três Lagoas, que fica mais perto?

(Curiosinútil do dia: O autódromo mais próximo de Penápolis é o de Londrina, no Paraná)

Bom, chega de texto. Fique com a filmagem capturada de um drone, mostrando o traçado, trecho por trecho.


Outro autódromo que não saiu... E uma leve suspeita

Procurando por autódromos de terra, para formular algumas sugestões para o organizador da flopada SuperCup V6, dou de cara com um escritório de arquitetura, cujo portfólio de projetos incluía... Sim, um autódromo.
O Sigmaville Lembrava levemente Daytona...

Dada sua localização, entre as cidades de Paulínia e Jaguariúna, tudo me leva a crer que esse seria o famigerado Autódromo do Carlos Cunha - Que seria em Paulínia.

Tenho uma lista completa de possíveis autódromos que foram flopados (Cancelados, não saíram do papel ou tiveram as obras paradas por alguma razão), e o do Carlos Cunha está entre eles. Agora, temos o nome - Sigmaville - E o traçado, que possuía variações.

A data consta de 2004, a maioria absoluta dos autódromos prometidos e não cumpridos data do fim da década de 90 até o fim da década de 2000.

A suspeita se refere a um circuito com o nome parecido, fictício, para rFactor, que seria localizado em São Paulo. Teria sido ideia do mesmo arquiteto? Ou de alguém ligado ao Carlos Cunha? O traçado é muito diferente, mas o nome e a localização são bem parecidos... Coincidência?

terça-feira, 24 de setembro de 2019

[POSSANTE VIRTUAL] Fritando no KOMBÃO!



Kombi envenenada. Tem uma combinação mais caótica?

Apesar de ter havido corridas de Kombi em Interlagos e Cascavel, fora o mod perdido do Tito Tilp, nunca tinha visto mod de Kombi de corrida.

Foi quando apareceram dois mods para Automobilista, de um tal de "Reb Ellion", eu acho que esse é o nick dele.

Perdi tempo? QUE NADA!





(Tive que usar minha outra instalação de rFactor, porque a minha habitual perdia as texturas e as kombosas mostravam o esqueleto.)

PEGUE AS KOMBOSAS AQUI!

sábado, 21 de setembro de 2019

Lá Fora: GT 2000 Argentina

E alguém achou que a nação mais automobilística da América do Sul não teria uma categoria de esporte-protótipos? Errou feio, errou rude!

Apresento a GT 2000!

O nome tem vários sentidos: A categoria foi fundada no ano 2000 (Ainda que a primeira corrida de fato tenha sido em 2001), e o motor usado não pode exceder os 2000cc. E "GT" é como eles chamam o esporte-protótipo, ou ao menos, o veículo de rodas cobertas destinado unicamente à competição.

Há duas categorias, a GT1 e a GT2, com uma diferença mínima: A GT1 pode usar suspensão livre, enquanto que a GT2 só pode usar suspensão fabricada na Argentina.
(Vá entender os argentinos...)
E uma categoria de entrada está em processo de concepção, a GT3, que vai ser com apenas um modelo de chassi (Crespi), motor Peugeot 1600cc e caixa de câmbio do Gol AP.

A GT 2000 é  o equivalente às categorias P3 e P4 do Brasileiro de Endurance. A diferença é que as provas de GT 2000 são curtas, coisa de meia hora.Os chassis ta GT 2000 são todos feitos na Argentina, de fábricas como Crespi, ADA, Sergio, Dragón e Bugueiro.
MetalMoro MR18, é você?

Argentinos já trouxeram um esporte-protótipo para correr aqui no Brasil. O Roco esteve nas 4 Horas de Interlagos, prova válida pelo Brasileiro de Endurance. No entantro, era nada mais que um Fórmula 3 com paralamas.
Com sua posição de pilotagem central, o Roco 001 não esconde sua origem, um Ralt RT34 de Fórmula 3.

Seria interessante ver os PW1, os Spirit ou mesmo os Aldee Spyder e Espron em um tira-teima contra os protótipos argentinos.
Está dada minha sugestão.
Fiquem com um vídeo de uma prova de GT 2000.


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

E de nada adiantou o MIMIMI da FASP...

Apesar da FASP batendo o pé, a SP Turis ignorou solenemente o MIMIMI da entidade paulista, e permitiu à LDA - Liga Desportiva de Automobilismo, entidade paralela à FASP - fazer suas provas no Autódromo de Interlagos, já em 2018.

Pra quem está por fora: A LDA foi fundada por pilotos que estavam descontentes com as taxas absurdas praticadas pelos clubes e entidades ligados à FASP. Com uma fórmula de baixo custo, contenção de gastos e visando os pilotos veteranos que queriam voltar a correr, a Liga entrou em atividade. Mas o preço baixo não atraiu apenas os veteranos, e muitos pilotos novatos - E também muitos pilotos de fora do estado - aderiram à LDA, que já foi acusada pela FASP de promover um "Evento Pirata".
E, dentre as entidades que ajudaram a fundar à LDA, está nada menos que o Centauro Motor Clube, simplesmente o clube de esporte motorizado mais tradicional do Brasil. Se você é das antigas, já sabe do que se trata. Se você não sabe, um nome pode refrescar sua memória: MIL MILHAS.

Outras entidades filiadas à LDA são a Federação Paulista de Antigomobilismo, A Associação Brasileira de Kart e o Automóvel Clube do Grande ABC

Atualmente, a LDA promove oito categorias, sendo elas: Hot Cars LDA, Copa Opala, New Speed, Fórmula LDA, Copa Clássicos de Competição, Força Livre LDA, Marcas & Pilotos LDA e Turismo LDA. Seguem as descrições, "xerocadas" do site da LDA:

HOT CARS LDA:
Imaginem um Passat 1986 chegando ao final da reta de oposta na casa dos 200 km/h, sim, é possível na Hot Cars.
Ícones da indústria automobilística nacional como Gol, Voyage, Passat, Uno, Maverick, Puma, Karmann-Ghia, Farus, Bianco, Corcel 2, Chevette, são alguns dos modelos encontrados na pista nessa categoria.
Disputando posições juntos, lado a lado a categoria possui algumas subdivisões de acordo com a potência do motor e a preparação, sendo elas Divisão 4, Divisão 5, Divisão 8 e Grupo N Fia.
Na Divisão 4 os motores têm 1600cc com alimentação feita com carburadores com no máximo 40mm de abertura de borboleta, chegando aos 185,km/h com a volta completa em 2:05. segundos.
Na Divisão 5 com preparação mais livre, os carros chegam a completar a volta em Interlagos na casa dos 2:01 segundos, com motores beirando aos 200 cavalos de potência, utilizando-se de pneu radial e alcançando os 200 km/h.
A divisão 8 é reservada aos carros com motor V8, Maverick, Dodge e Landau, lembrando os carros da antiga Turismo 5000 de tanto sucesso em Interlagos.

COPA OPALA:
Sem descrições, mas é mais ou menos como a Old Stock.

NEW SPEED:
A New Speed 1600, vem para resgatar o brilho e o charme das corridas de Fusca.
O pequeno e adorado carro, que por onde passa arrasta uma multidão de fãs, tem seu espaço garantido na grade de competições da Liga Desportiva de Automobilismo.
Mantendo a aparência quase que original, esses carros são capazes de chegar ao final da reta de Interlagos a beira dos 180km/h.
Equipado com o tradicional motor boxer contraposto refrigerado a ar, com cabeçotes levemente retrabalhados, utilizando dois carburadores Solex 32 e comando original essa "usina" que originalmente mal passa dos 60 hp passa a desenvolver cerca  de  100hp, deixando muitos carros grande para trás. Seu tempo em Interlagos está em torno de 2:08 segundos.

FÓRMULA LDA:
A Fórmula LDA é composta por carros monopostos equipados com motor Ford  Zetec 1.6 de 8 válvulas, com preparação restrita para manter a categoria a um investimento acessível e viável para os pilotos que desejam iniciar a carreira nos fórmulas, o propulsor gera cerca de 125 cavalos de potencia.
Pequenos, leves e ágeis os Fórmulas são especialmente projetados para competições, viram em torno de 1:57 segundos atingindo os 195 km/h, calçados com rodas de liga leve aro 15" e pneus Momo 195x50.
A bordo de carro semelhantes a esses no passado, Emerson Fittipaldi, Marivaldo Fernandes, Chico Lameirão, Carol Figueiredo, entre outros, deixaram sua história no automobilismo.
Além de históricos, a Fórmula 1600 é um das principais categorias de acesso para quem visa um futuro de vitórias em grandes fórmulas.

COPA CLÁSSICOS DE COMPETIÇÃO:
A Copa Clássicos de Competição é a porta de entrada para o automobilismo, de uma forma rápida e bem em conta.
São duas divisões sendo A e B:
Na divisão A os carros devem obedecer o tempo máximo da volta em 2:15 segundos, já na B o piloto deverá manter-se dentro do tempo de 2:20, abaixo desses tempos é aplicada uma penalização de tempo que será acrescida ao resultado final da prova.
Muitos dizem ser fácil correr dentro desse tempo, porém enganan-se. Dentro do carro é proibido qualquer tipo de relógio, o que deixa a competição ainda mais emocionante.
Os carros são Passat, Gol, Puma, Karmann Ghia, Fusca, Fiat 147, Oggi, Corcel, DKW, Chevette entre outros.

FORÇA LIVRE:
A Força Livre é a categoria mais democrática do campeonato da Liga Desportiva de Automobilismo. Trata-se de uma categoria tradicional cujo modelo é utilizado em qualquer lugar do planeta onde haja uma corrida com diferentes veículos.
É comum na pista a disputa por posições entre Fusca, Gol, Corsa, protótipos, Maverick, Opala, e "gaiolas" da Stock Car, Pick Up entre outros carros que têm seus pilotos correndo no seu limite.
Os motores são de preparação livre e cada preparador, com autonomia de fazer o que achar mais conveniente para obter resistência e potência de seu equipamento.

MARCAS & PILOTOS LDA:
Nenhum segredo aí, é o bom e velho regulamento do Marcas.

TURISMO LDA:
No Turismo LDA, os carros competem com pneus radias de aro 13, carburador original do modelo do carro com retrabalho interno permitido em regulamento. Motor até 1.6 (Exceção liberada para os Dodge 1800), 4 cilindros, 8 válvulas, carros com 25 anos de idade ou mais.
Geram entre 140 e 150 cavalos de potência, chegando a uma velocidade final de 180km/h com tempo em torno de 2:10 segundos.

Além disso tudo, ainda tem a iniciativa "Piloto por 1 dia", que visa atrair entusiastas para se credenciarem na Liga. E, em breve, uma escola de pilotagem oficial será aberta. 

Uma super prova de clássicos...

A Gold Classic, que se tornou uma atração à parte da tradicional prova Cascavel de Ouro, no Autódromo de... Cascavel (Dããã!), no ano passado, está começando a ganhar contornos próprios.

Como paulistas, mineiros, paranaenses e gaúchos estão muito na vibe de corridas com automóveis clássicos, uma prova de automobilismo clássico de abrangência nacional parece se tornar necessária, e a prova disso é a realização de DUAS Gold Classic, sendo a primeira em Interlagos no dia 7 de Setembro e a segunda como parte da Cascavel de Ouro, em Novembro.

A prova de Interlagos teve uma pole position surpreendente de um Willys Interlagos, pilotado por um piloto não menos clássico: Denísio Casarini, ex-piloto de motovelocidade, do alto de seus mais de 60 anos! Mas, a primeira das duas baterias não resultou muito bem para o pequeno esportivo baseado na Renault Alpine A-110. Por sua vez, a vitória coube ao Maverick de Leo Petry do Rio Grande do Sul, seguido de perto pelo Omega de Felipe Matos (Omega já é clássico?). Teve até mesmo uma participação Café-com-leite, de um Heve P6 da Equipe Hollywood, protótipo da Divisão 4, que entrou no meio da corrida, fez algumas voltas e voltou para os boxes depois da corrida, mas fez a alegria de olhos mais nostálgicos.



A coisa mudou de figura na segunda bateria, cujo grid é formado de acordo com o resultado da primeira bateria. O Willys Interlagos veio rasgando de lá do fim do grid, costurando entre os adversários, e o Puma de seu filho, Deninho Casarini, com uma bela pintura estilo Martini, seguindo na cola. E no final foi por quase, mas Roberto "Coruja" Amaral chegou em primeiro com seu Opala Stock Car, com Denísio Casarini em segundo a poucos décimos de segundo, e Deninho em terceiro. Pela soma dos resultados, Leo Petry, que chegou em quarto, acabou sendo o vencedor da Gold Classic Interlagos 2019.

A Gold Classic 2019 possui 8 categorias: Super Classic (Carros que participaram de competições no passado), Premium (Nada mais é que a Força Livre com pneus Slick), Força Livre (Vale tudo, mas com pneus radiais), Turismo Super (Motor até 2.0), Turismo Light (Motor até 1.6), Fusca Speed (Fuscas com o regulamento do Metropolitano de Londrina), Copa Fusca (Fuscas com o regulamento de Interlagos) e GT (Motor até 2.0, mas carroceria de dois lugares).

E em Novembro, teremos Gold Classic em Cascavel e Cascavel de Ouro!

sábado, 14 de setembro de 2019

Ja ouviu falar em... TRUCK-CROSS?

Motocross, todo mundo conhece; autocross, já se ouviu falar em um lugar ou outro.
(Vale ressaltar que, nos EUA, o autocross é BEM DIFERENTE da Europa)

Rallycross é algo parecido, usa-se carros de rali (ou gaiolas) e pistas com solo misto, parte asfalto, parte terra. Já expliquei sobre autocross e rallycross na Europa (mais propriamente na Espanha) nesta postagem.

Mas, na França, pessoal parece não conhecer limites. Lá pessoal faz rallycross... DE CAMINHÃO!!!

É como se a malfadada Fórmula Sul fosse correr nas pistas de terra de Santa Catarina. Tem largada que, se alguns caminhões não frearem, a curva fica pequena demais e sai caminhão voando pra todo lado!

E olha só, uma ideia que eu havia pensado anos atrás foi posta em prática lá: MINI-TRUCKS!

Só vendo mesmo. Fique com o vídeo.

Já dizia Júlio César nos quadrinhos de Astérix: ESSES GAULESES SÃO LOUCOS!

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Lola GT - O carro que deu origem ao Ford GT40

(Pirateado do blog italiano Retrovisore, com adaptações)

Foi o fracasso da negociação que deveria ter levado à compra da Ferrari pela gigante americana Ford, que deu origem a um dos mais famosos Gran-Turismo de todos os tempos.

Depois de ter renunciado a qualquer conexão com o mundo do esporte a motor (após uma espécie de pacto de abstenção estipulado tacitamente entre as casas americanas no final dos anos 50), na década seguinte, seguindo os passos da Chevrolet que lançou o Corvette, também a Ford decidiu refazer seus passos e lançar um carro esportivo.

Em 1963, foi decidido que o carro deveria ser um Gran-Turismo com um motor central capaz de exceder 300 horas e manter 200 tempos médios por 24 horas, com o objetivo óbvio de tentar vencer as 24 Horas de Le Mans, a corrida que dava ao projeto vencedor o maior prestígio de todos os tempos. O motor central, em contraste com a tradição dos carros de corrida americanos, derivou do fato de que naquele ano, em Le Mans, a Ferrari 250P venceu com esse layout. Não podendo contar com a experiência da Ferrari, que queria se manter independente, a Ford procurou o Departamento de Veículos Especiais que havia acabado de desenvolver o protótipo do Mustang I, um roadster com motor traseiro, que mais tarde se disse ter sido a inspiração para o próximo GT40.

Na verdade, os executivos da Ford preferiram recorrer àqueles que tinham experiência direta na construção de carros de corrida, e os nomes que saltaram aos olhos da companhia foram os das pequenas casas inglesas Lotus e Lola. A primeira já havia colaborado com o gigante americano para correr em Indianápolis, mas o nome Lotus-Ford não daria a visibilidade desejada para a eventual vitória em Le Mans. Por sua vez, Eric Broadley, proprietário da Lola, havia apresentado recentemente seu GT, um carro compacto com chassi monocoque acionado por um Ford V8 de 4,2 litros que parecia se encaixar perfeitamente nos objetivos da Ford.


Os contatos entre os executivos americanos e Broadley começaram assim que a opção da Ferrari foi naufragada e, assim que o Lola GT provou sua validade na corrida, isso foi tomado como base para iniciar o ambicioso projeto do que seria o Ford GT40. O Lola foi usado como um banco de ensaio para soluções técnicas e aerodinâmicas, enquanto ao mesmo tempo o projeto e o desenvolvimento do novo Ford continuavam, que equipava um V8 de 4,2 litros com a caixa de câmbio Colotti, que na época estava preparada para correr em Indianápolis. Em abril de 1964, em Nova York, foi apresentada a primeira versão do Ford GT40, onde os 40 indicavam a altura de cerca de 1 metro do habitáculo, ou 40 polegadas.



E assim nasceu uma lenda, cuja história todos nós conhecemos...

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

[POSSANTE VIRTUAL] MUUUITA coincidência...

Odeio ter que escrever isto, até porque eu não sou do tipo que gosta de fazer intriguinha e de falar sem conhecimento de causa.
MAS... Coisas importantes precisam ser analisadas a respeito de uma suposta ligação Tito Tilp/Reiza Studios.

Tito Tilp, muitos sabem quem é. Um apaixonado pela história do automobilismo, que tinha como principal passatempo fazer "bolhas" de papel para slot car (O famoso "autorama") com formatos e pinturas dos ícones do automobilismo do passado, em especial a Divisão 3 e a Divisão 4.

Ele também era modder de rFactor, e foi por isso que eu passei a acompanhar o blog dele. Ele estava fazendo alguns mods para os mais chegados dele, mas sempre mostrando umas imagens desses mods para deixar os meros mortais como eu com água na boca, e com alguma esperança de guiar os Pinicos Atômicos (Fusca) ou as Cadeiras Elétricas (Fiat 147).
Ah, e ele tinha um mod maneiro de Kombis, também.

Um certo dia (ou noite, sei lá...) cai uma baita duma tempestade que arrasa com a casa do Tito e fá-lo perder todo o acervo virtual (Não confiar em serviços como MEGA ou Mediafire dá nisso...). Fiquei até com a consciência pesada quando li a notícia, porque eu tinha xingado muito no meu blog, achando que o cara tinha  apagado o mod dele propositalmente. Fora a Divisão 3, ele também tinha mods de pistas, entre elas, a pista de terra de Ascurra, em Santa Catarina.
(Guarde esse detalhe, porque ele é importante.)

Un bello dia (Como naquela música do Fiat Idea), aparece a Reiza e seu Automobilista, beleza, é um RFactor anabolizado, com gráficos super detalhados, batendo de frente com simuladores igualmente pauleiras em matéria de gráficos, como Assetto Corsa, Project Cars e até mesmo o RFactor 2. Tudo nos trinks, nada de suspeito.
Até descobrir que, dentre as novas pistas, havia a pista de terra de Ascurra. É estranho, porque, até onde eu sei, há pistas de terra mais importantes e lembradas, como Chapecó, Joinville, Lontras, Joaçaba, São Bento do Sul e tantas outras, até mesmo fora de Santa Catarina, mas a ÚNICA pista de terra mostrada era a de Ascurra.
A pista do Tito Tilp.

A suspeita começa a crescer quando, dentre as atualizações que a Reiza disponibiliza pra venda, de vez em quando, aparece uma bem particular, chamada "Brazilian Touring Car Classics".
Simplesmente, é o mod da Divisão 3. Com direito a Fusca Pinico Atômico, Gol e Passat da Hot Car, e até um Uno invocado no lugar do Fiat 147 Cadeira Elétrica.

Simplesmente, um mod que seria gratuito (Ou não, vá que o Tito daria uma de Alvarenga, né...) agora estava sendo um mod pago. Tudo aponta para o fato de que a Reiza Studios comprou os direitos sobre os mods do Tito Tilp e deu um tapinha gráfico, daixando os mods no padrão gráfico do Automobilista e tirando as referências claras (Como patrocinadores de época, por exemplo) aos pilotos do passado.
Porque, vamos e venhamos, é MUITA coincidência o fato do Tito Tilp nunca mais ter conversado sobre o assunto (Uma vez que ele gostava tanto do RFactor que o chamava jocosamente de Boneca Inflável), e a Reiza aparecer com um mod IGUALZINHO ao do Tito e também com a ÚNICA pista de terra que era justamente a que o Tito estava desenvolvendo.

E, agora que a Reiza dá fim ao seu primeiro Automobilista (E joga no lixo uma excelente plataforma para usar a mesma engine do Project Cars no vindouro Automobilista 2), não seria uma boa hora converter os mods "perdidos" para o RFactor, e assim corrigir o dano causado por uma tempestade de um lado e pela sanha capitalista de outro?

Consciência pesada? NÃO MAIS.

domingo, 8 de setembro de 2019

[POSSANTE VIRTUAL] Aventurando-me com o Bob...

Mais especificamente, com o Bob's Track Builder, com o qual é possível criar um autódromo do zero ou "pirateá-lo" de um modelo real com a ajuda do Google Earth.

(É, tive que baixar a bagaça do Google Earth! A versão online não permite criar traçados pra salvar em KML)

Quero fazer um projetão bem grande, mas, como deve-se sempre começar com o mais simples, estou "pirateando" um Club Track que há muito tempo estou esperando ser lançado pro rFactor: O Autódromo Fazenda DIMEP, em Itatinga-SP.

(Sim, é esse o nome oficial. Afinal, tem que ter um nome oficial para sediar o Pé Na Tábua, já que fizeram o DESFAVOR de fechar o Speed Park de Franca... ¬¬)

Só que essa pista vai ser lançada, no mínimo, no ano que vem. Quero me certificar antes que o Valmir Pilz não vai lançar um igual, junto com seu "pack" de circuitos pra rFactor do fim de ano.
Vou até perguntar pra ele.

Mas, como diria o pai-de-santo, "já comecei os trabalhos".


quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Imagine se fosse, então!...

Autoridades britânicas inquiriram um proprietário de terra de Tweed River sobre uma estrutura montada em sua propriedade ser um autódromo construído sem autorização.

O dono, no mó cagaço das autoridades, fez que fez, explicou por A+B, explanou, palestrou, seus advogados fizeram o mesmo, explicando que aquela estrutura NÃO ERA um autódromo.
O cara fez até um plano conceito indicando a finalidade daquela pista de asfalto de 2,4 Km de comprimento por 14m de largura, mas a foto tá com as legendas muito pequenas, por isso eu nem me dei ao trabalho de trazer.

No final, ficou o dito pelo não dito, e o cara foi inocentado da "acusação" de construir um autódromo sem licença em sua propriedade.

Agora, algumas perguntas:

1- As terras são do cara, PRA QUE RAIOS ele precisa de autorização para construir alguma coisa em sua propriedade?

2- Por que o cara precisou fazer tanto malabarismo pra se defender de algo que, usando o bom-senso, nem devia ser considerado crime? E...

3- Se ISSO não é um autódromo, É O QUÊ, ENTÃO?!?

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Quando ter um autódromo se torna fonte de renda...

Já falei sobre alguns autódromos particulares daqui do Brasil. Capuava, Fazenda Dimep, Velo-Città e o novo Haras Tuiuti são alguns dos exemplos que alugam pistas para eventos e track days.

Outro exemplo de se gerar renda com um autódromo é o caso de Curvelo, cujo Circuito dos Cristais também comporta um condomínio de alto padrão para os que querem, praticamente, "morar na pista".

Mas e na "pátria de rodas", os EUA, como são os autódromos privados de lá? Bom, como sempre, eu "piratiei" um blog estrangeiro, e trago a informação de que automobilismo de aluguel, por lá, é o ideal para quem não quer encarar provas amadoras como a SCCA ou a inusitada 24 Horas de LeMons, e muito menos as provas semi ou profissionais. Todo autódromo tem seus dias para track day, mas lá há verdadeiros "motorsports clubs", nos quais você pode se associar e tem direito a uma cota de dias por ano para acelerar à vontade, por exemplo, 120 dias por ano. E lá há opção para todos os bolsos.

Vamos começar pelo mais caro dos quatro mencionados na matéria, o Thermals Club, que fica, obviamente, em Palm Springs, região rica de Los Angeles, na Califórnia. Lá, é coisa pra quem compra Ferraris e Lamborghinis como quem vai comprar pãozinho na padaria da esquina.

Tá vendo que o circuito tem contornos de duas cores diferentes, né? A parte azul é só para os que comprarem um terreno na área do circuito, cujos preços começam na casa dos 500 mil dólares - SÓ O TERRENO! - e construírem uma casa, cujo preço começa na casa do UM MILHÃO DE DÓLARES! A parte vermelha é destinada aos "plebeus" que pagam a anuidade de 85 mil dólares que, obviamente, não podem se aventurar na parte azul.

Menos exclusivista, mas igualmente ostentoso, com entrada começando na casa dos 125 mil dólares, é o clube Monticello, perto de Nova York. Eles deixam bem claro que o negócio deles não é corrida, mas sim, acelerar máquinas caras em um espaço exclusivo para entusiastas, uma versão automotiva de um clube de golfe de alto padrão.

Eles têm até um manual de etiqueta lá, quem começar a querer dar uma de fodão, dando uma de piloto, pode acabar EXPULSO do clube. Mas, tem carros de corrida para alugar para quem quer realmente acelerar. O clube se orgulha de alguns dos seus 340 membros terem ido parar em corridas semiprofissionais e profissionais.

No estado da Geórgia, em Dawsonville, perto de Atlanta temos um circuito mais em conta: o Atlanta Motorsport Park. Este é bem mais em conta, e com mais variação de altura que os previamente mebcionados: A diferença pode ficar a até mais de 30 metros do ponto mais baixo ao ponto mais alto da pista.
Também conta com uma pista de kart, e a pista também pode ser usada com dois traçados simultâneos. O título cista 10 mil dólares com mensalidades e taxas extras para usagem do circuito, ou 40 mil dólares, sem as taxas extras.

E por fim, um projeto que também tinha começado como um autódromo pasrticular, depois virou um projeto de clube para a Classe A, mas que mudou totalmente o seu foco e hoje é uma das opções mais baratas para se correr em um autódromo privado nos EUA, o NOLA Motorsports Park, em Avondale, Louisiana - Perto de Nova Orleans.


Comparado com os preços dos dois primeiros "clubes", o título pra correr no NOLA é ridículo para os padrões americanos: O título custa míseros 5 mil dólares (Mais anuidades), e oferece 120 dias por ano para usufruir do circuito - E motos também são permitidas.
Mas, como o número de membros é baixo, eles têm precisado se virar nos 30 para manter o circuito operacional. Uma das alternativas foi hospedar uma prova da Indy em 2015.

Esses são apenas quatro das dezenas, ou quem sabe, centenas, de pistas particulares, usadas como clubes ou mantidas como o tesouro secreto de entusiastas da velocidade. Seja np caro, seja no barato,o que não falta é gente querendo correr. E, para quem tem uma fazenda ou grande propriedade disponível, um autódromo pode acabar por se tornar uma fonte de renda

[POSSANTE VIRTUAL] Se você quer feito, faça você mesmo! A conversão que eu sempre quis!


Tive que reaprender as manhas da conversão de arquivos pro RFactor, mas valeu a pena!
O mod que eu sempre queria que alguém fizesse/convertesse do Stock Car Extreme, mas ninguém tinha BAGOS para isso!
Eu tive que baixar o Stock Car Extreme, eu tive que usar o script pra liberar os arquivos secretos, eu tive que abrir o MAS, eu tive que fazer tudo para ver este mod, depois de cinco dias de labuta, no meu RFactor...
METALMORO MR18!!!





É um download bem pesadinho, já que se trata de gráficos do Game Stock Car Extreme: 303,8 MB!
Link  generoso:
Mod MetalMoro MR18

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Quem disse que um FÓRMULA não corre em pista de terra?

Tá certo, é um velho Fórmula Vê adaptado, provavelmente correndo na categoria Tubular.
Mas a meu ver, a suspensão parece ser original.
Aconteceu em Rio Negrinho-SC, na Fazenda Evaristo, em 22 de Julho de 2018.
As fotos são do Valmir Pilz, do blog Catarinense 3D.












Nunca duvide da sagacidade dos catarinenses!

domingo, 1 de setembro de 2019

24 Horas de LeMons: A corrida mais LOUCA que você já viu!

Primeiro, fique com o vídeo:

Pensa numa Corrida Maluca. São 24 horas seguidas, de carros que nem deviam pôr as rodas num autódromo, guiados por pessoas que nunca correram profissionalmente, e quanto mais esquisito o carro, melhor. Só existem 3 categorias, e a prova é conhecida como "a corrida dos carros de 500 dólares", porque o preço total da aquisição e preparação do carro pra corrida não pode ultrapassar esse valor. Muitos desses carros parecem fugidos do ferro-velho. Vale qualquer carro, de qualquer ano, com qualquer motorização, quaisquer acessórios, e quaisquer penduricalhos. No vídeo acima, mostra-se um PORSCHE com motor de TRATOR (E escapamento com tampinha!).

O nome é um trocadilho com as "24 Horas de Le Mans", e o termo "Lemon Car", que é um carro (Geralmente novo ou seminovo) que começa a dar uma série de problemas que ameaçam sua valorização ou mesmo sua utilidade.

A corrida é a expressão máxima (ainda que distorcida) da filosofia Chinelão Caipira. Uma vez que, lá nos EUA, autódromos são mais comuns que campos de futebol, opções de lugar barato pra se acelerar não faltam. Pode-se dizer que essa prova (Que acontece em várias épocas por ano) é a versão automobilística da pelada com os amigos da firma.

Este é o site oficial. Lá, tem links para vídeos e outras inutilidades relativas à prova. E um PDF bastante útil sobre como deve ser montada uma barra de rolagem em um carro de corrida.

Mas, o "Lemonverso" não se restringe às 24 Horas de LeMons: Eles têm também:
--O Lemons Rally, um rali de regularidade com os carros mais estranhos que se vê nas ruas;
--O Concours de Lemons, uma zueira com o "Concours d'Elegance" de Peeble Beach, onde ficam expostos os carros mais estranhos e com as xunagens mais bizarras;
--O Hooptiecon, que engloba o Concours de Lemons, as 24 Horas de LeMons e alguns eventos paralelos que põem em xeque a hegemonia brasileira na zueira;
--O AltThusiast, que é quase a mesma coisa que as 24 Horas de LeMons, mas com um detalhe: Os carros devem ser ELÉTRICOS. O mais bizarro é que o vencedor ganha 50 mil dólares... Mas EM MOEDINHAS DE CINCO CENTS!!! Ou seja, CINCO TONELADAS E MEIO de prêmio! UM MILHÃO DE MOEDINHAS!!!

As regras são estranhas, e algumas são inventadas na hora da corrida. E as penalidades são mais estranhas ainda. Muitas delas, também inventadas de última hora pelos organizadores.

A corrida ganhou filial na Nova Zelândia a partr de 2016, onde um carro deve ser adquirido e preparado com apenas 999 dólares neozelandeses. Já pensou uma loucura dessas no Brasil?