domingo, 6 de outubro de 2019

Competir no Ártico: como será a primera corrida de carros na Groenlândia

(Pirateado e traduzido do InfoBae)

Em 2021 e diante de um glacial se lançará a Extreme E, uma categoria de off-road elétricos. O esporte motorizado que procura cuidar do meio ambiente


Os veículos elétricos marchan adiante no que concerne às energias alternativas. No esporte, a Fóemula E marca o caminho e seus responsáveis lançaram uma nova categoria, chamada Extreme E, cujo slogan é "A corrida para salvar o planeta". A categoria ardente estará corrento em lugares onde nunca antes houve uma corrida automobilística.. Sua estréia será em 2021 com uma prova no Ártico, em frente ao Glacial Russell, pertp de Kangerlussuaq, no oeste da Groenlândia.

Será disputada em cinco lugares remotos do planeta, a fim de conscientizar as pessoas a respeito do cuidado com o meio ambiente. Serão usados veículos off-road elétricos que serão transportados em um grande navio chamado Sta. Helena, que fará as vezes de boxes. As corridas se levarão a cabo em três dias, em uma área que não passe de 10 Km². A atividade terá um formato de mata-mata até chegar a uma final entre os dois melhores corredores.

Os designers dos circuitos terão a tarefa de selecionar com muito cuidado as opções de pista para que a corrida seja desafiante e emocionante, sem impactar de forma negativa o meio ambiente. Ademais, serão colocados obstáculos, como rampas, sem ter que modificar o entorno.


Agag, CEO da Fórmula E, junto ao veículo

Por sua vez, os organizadores estão desenvolvendo planos para rastrear e monitorar os níveis de emissões das equipes competidoras. As escuderias que consigam os resultados mais baixos receberão prêmios esportivos e financeiros. A primeira temporada está programada para começar no começo de 2021.

Alejandro Agag, o CEO da Fórmula E e que agora também está a cargo da Extreme E, explica que "a nova categoria tem um forte objetivo esportivo de promover a mobilidade elétrica na luta para reduzir os níveis de emissões globais, um problema que já não podemos ignorar, em especial na Groenlândia, pelas consequências que está sofrendo pelo aquecimento global. Os glaciais se derretem cada vez mais rápido."

A propósito, o professor Peter Wadhams, do Departamento de Matemáticas Aplicadas e Física Teórica (DAMTP) da Universidade de Cambridge, é uma autoridadelíder a nível mundial no degelo, já que dirigiu 55 expedições árticas. Durante o reconhecimento inicial da região que abrigará a primeira corrida, o docente se reuniu com os organizadores da corrida para assessorá-los.

Wadhams adverte que "no 1º de Agosto passado, que foi um dos meus dias na Groenlândia com a equipe da corrida, a capa de gelo perdeu 12,5 milhões de toneladas, uma nova queda diária recorde. se considerar o que esse nível de perda diária faz a nível global do mar, realmente dá muito medo."

"O transporte representa 30% do uso de combustíveis fósseia, que é a causa principal do aquecimento global, por isso o princípio geral da Extreme E de incentivar o uso de veículos elétricos é muito importante para o futuro do nosso planeta. Suas corridas nesta área não terão um efeito prejudicial para o meio ambiente", afirma.

"Creio que vá ser a forma mais extrema de esporte a motor. Vamos levar a todos os rincões do mundo. Serão corridas curtas, no estilo Dakar, com carros elétricos em localizações extremas ao redor do planeta. Seu formato de competição vai ter um ritmo muito rápido e por mata-mata, competindo por grupos até um mano a mano na final. Se procura não só brindar um espetacular entretenimento com o esporte a motor, mas que também servirá para gerar consciência sobre as mudanças climáticas", descreve David Coulthard, ex-piloto de Fórmula 1, vencedor de 13 corridas e vice-campeão mundial em 2001. O escocês agora é comentarista de TV e compõe parte do staff da categoria.

"Sonhamos em como podemos unir tudo de uma maneira interessante e o esporte a motor pode ajudar a por em cena esses problemas com o meio ambiente e alguns dos desafios que enfrentamos", adiciona Gil de Ferran, também integrante da equipe da Fórmula E e Extreme E. O brasileiro foi bicampeão da CART (Atual IndyCar) em 2000 e 2001 e hoje é diretor esportivo da McLaren.

Além de confirmar a Groenlândia, se estão observando outros quatro lugares que já sofreram as consequências das mudanças climáticas ou a interferência humana, como o Himalaia, o deserto, a selva tropical e uma ilha do Oceano Índico. Os problemas que afetam esses lugares incluem o desflorestamento, o aumento do nível do mar, o derretimento de gelo glacial, a desertificação e a contaminação por resíduos de plástico.

A respeito da sede da primeira corrida, Groenlândia, é uma região autônoma, mas pertencente à Dinamarca, É uma ilha de 2,1 milhões de Km², cujos 77% de sua superfície estão cobertos de gelo. Seu ministro de Indústria, Energia e Pesquisa, Jess Svane, informa que "hoje em dia, cerca de 70% de todo o fornecimento público de energia provém de recursos de energia renovável".

Este imenso arquipélado, o maior do mundo e que o Presidente dos EUA, Donald Trump, quer comprar, viverá um momento histórico daqui a dois anos. Pela primeira vez terá uma corrida de carros cuja motorização elétrica impedirá a contaminação.

Desde seu primeiro campeonato na temporada 2014/2015, a Fórmula E abriu o caminho do automobilismo do futuro, ante o inegável fim dos motores a combustão. A Extreme E segue seu caminho permitindo que o esporte a motor chegue onde nunca antes o pôde fazer o mais importante é como se podem usar as corridas de carros oara conscientizar o cuidado com o meio ambiente.

Protótipo do primeiro off-road elétrico para correr

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