segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Renascimento das Fórmulas no Brasil

Enquanto a Fórmula 3 e a Fórmula Futuro agonizam com seis a oito participantes por prova, do outro lado do Orçamento e mais na base da propaganda boca-a-boca (Ou blog-a-blog, sei lá), temos duas competições que praticamente simbolizam o renascimento das Fórmulas de base no Brasil.

A primeira é a Fórmula Gaúcha 1.6, que praticamente teve uma performance de Fênix. Em 2010, amargava nada mais do que 10 participantes em velhos Fórmula Ford; Pois na última prova que ocorreu este ano, no Velopark, nada menos que 20 carros alinharam na Reta de Largada. Veio gente até do Tocantins pra correr!



A receita? Com o fim da Fórmula SP, os pilotos paulistas não tinham mais onde correr, e como os custos da F-Gaúcha eram metade dos da F-SP, isso atraiu pilotos paulistas. Houve também uma busca frenética por pilotos e carros espalhados Brasil afora, bastante propaganda informal, o que atraiu bastante gente, disposta a encher o grid em 2012. Até mesmo os Fórmula Chevrolet, que não davam as caras havia anos, foram adaptados para a F-Gaúcha. E, dada a demanda, a Minelli Racing vai retomar a produção de monopostos especialmente para a categoria. A F-Gaúcha tem tudo para se estender além do RS (Onde, reitero, há quatro autódromos) e alcançar o resto do Sul e o estado de SP ano que vem.


A segunda é a Copa Mobil de Fórmula Vee ("Fórmula Vê", para os saudosistas), que ressurgiu do nada. Tudo veio do zero: Carros novos, motor novo, regras novas. Mas mantendo aquele espírito "garagista": Os carros são vendidos em forma de kit para montagem, a um preço super acessível (para os padrões de esporte a motor, lógico), as regras não permitem mudanças em relação ao motor original, o que barateia ainda mais os custos, e as corridas são em Piracicaba, no autódromo do ECPA.
Pra quem sai do kart, é um prato cheio!

Custo, essa é a chave. Quanto menor o custo em relação ao benefício, quanto menos os pilotos e as equipes precisarem tirar do bolso para poderem competir, mais pilotos e equipes se apresentarão para correr. Adicione bastante propaganda e temos aí duas Fórmulas que com certeza ajudarão muitos pilotos brasileiros a darem os primeiros passos fora do Kart, no caso dos novatos, e a não "enferrujarem", no caso dos veteranos.

Que essas duas fórmulas de sucesso se espalhem por todo o Brasil, para que tenhamos esperança de ver, um dia, um piloto campeão de Fórmula 1 novamente.

domingo, 16 de outubro de 2011

Toyota tenta recorde com veículo movido a ar comprimido


Modelo utiliza tecnologia de ar-condicionado e chega a 129,2 km/h.
Ku:Rin não precisa de gasolina, hidrogênio ou eletricidade para andar.

Do G1, com informações da Associated Press
A Toyota Industries Corporation apresentou em sua fábrica de Obu, no Japão, o triciclo que não precisa de gasolina, hidrogênio ou eletricidade para andar. O triciclo Ku:Rin utiliza somente ar comprimido. Com essa tecnologia, a montadora japonesa quer chegar ao Guinness World Records, o livro dos recordes, já que o carro atingiu 129,2 km/h em um teste realizado no dia 9 de setembro.
Toyota desenvolve carro movido a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP)Toyota desenvolve carro movido a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP)
O carro é chamado de Ku:Rin, por ser uma palavra derivada do japonês kanji para "ar" (ku) e roda (rin). O modelo mede 3,5 m de comprimento e 0,8 m de largura.
O “foguete” foi desenvolvido por cerca de 40 jovens técnicos no centro de pesquisa da companhia, aplicando a tecnologia de um compressor para ar-condicionados de carro. Ao invés de usar a energia mecânica para comprimir o ar, o compressor gera energia mecânica para roda o carro pela expansão do ar comprimido. Assim, o ar comprimido atua como um meio de armazenamento de energia assim como uma bateria em um carro elétrico.
Ku:Rin chega a 129,2 km/h, uma marca alta para um carro a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP)Ku:Rin chega a 129,2 km/h, uma marca alta para um carro a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP)
Além de fabricar automóveis, motores e componentes eletrônicos, o grupo Toyota é o maior fornecedor de compressores de ar condicionado de automóveis do mundo, com produção anual de 20 milhões de unidades.
O Ku:Rin não será produzido, mas serve como laboratório para o aprimoramento da tecnologa.