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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Mania vinda do Sudeste Asiático, a BMX Cub vai pegar no Brasil?



O brasileiro pegou gosto pelas bicicletas motorizadas com kits vindos da China. Tanto é que uma galerinha da cidade de Maringá, no Paraná, aproveitando a oferta de motores de roçadeiras, resolveu fazer uma versão própria, com o motor na traseira empurrando a bicicleta por fricção no pneu.

Só que brasileiro quer ir além, e já usa motores de 80cc nas bicicletas, e a Motor Moskito e a Bicimoto já comercializam kits com um motor maior ainda, de 100cc. E lógico, não faltam as mobiletes com motor de cub 100 ou 110cc, ou mesmo 125cc da Honda Biz.

No sudeste asiático, a pegada é mais hardcore, com a transformação de bicicletas de bicicross (BMX) para receber motores de Cub que vão de 50cc até 125cc.


Geralmente, três países por lá são campeões nessa mania: Malásia, Indonésia e Filipinas. E tem gente que exagera, como esta "bicimoto" da indonésia que virou uma moto por completo com um motorzão de mais de 200cc.


A proporção de peças de moto pode variar. Vai desde apenas o motor, passando por garfo, balança, rodas e pneus, suspensão... Só o tanque de combustível que fica embutido no quadro. Dependendo do quadro, pode ficar legal.


E como brasileiro gosta de coisa meio louca, já tem brazuca fazendo BMX Cub. A moto abaixo é uma de três já feitas pelo Ricardo Furlan.


E na gringa, já tem gente vendendo quadro BMX específico para essa transformação, já com as soldas e os pontos de fixação do motor. Os preços variam, com os ingleses mantendo o título de campeões de maior FACADA no preço, vendendo quadros prontos (SEM SUSPENSÃO!) a um precinho camarada de QUASE MIL LIBRAS! Tem que ser muito LOUCO e muito PREGUIÇOSO para comprar um quadro inglês.

Mas e aí, será que isso vai ser um capricho passageiro, ou a moda da BMX Cub virá pra ficar?

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Lola GT - O carro que deu origem ao Ford GT40

(Pirateado do blog italiano Retrovisore, com adaptações)

Foi o fracasso da negociação que deveria ter levado à compra da Ferrari pela gigante americana Ford, que deu origem a um dos mais famosos Gran-Turismo de todos os tempos.

Depois de ter renunciado a qualquer conexão com o mundo do esporte a motor (após uma espécie de pacto de abstenção estipulado tacitamente entre as casas americanas no final dos anos 50), na década seguinte, seguindo os passos da Chevrolet que lançou o Corvette, também a Ford decidiu refazer seus passos e lançar um carro esportivo.

Em 1963, foi decidido que o carro deveria ser um Gran-Turismo com um motor central capaz de exceder 300 horas e manter 200 tempos médios por 24 horas, com o objetivo óbvio de tentar vencer as 24 Horas de Le Mans, a corrida que dava ao projeto vencedor o maior prestígio de todos os tempos. O motor central, em contraste com a tradição dos carros de corrida americanos, derivou do fato de que naquele ano, em Le Mans, a Ferrari 250P venceu com esse layout. Não podendo contar com a experiência da Ferrari, que queria se manter independente, a Ford procurou o Departamento de Veículos Especiais que havia acabado de desenvolver o protótipo do Mustang I, um roadster com motor traseiro, que mais tarde se disse ter sido a inspiração para o próximo GT40.

Na verdade, os executivos da Ford preferiram recorrer àqueles que tinham experiência direta na construção de carros de corrida, e os nomes que saltaram aos olhos da companhia foram os das pequenas casas inglesas Lotus e Lola. A primeira já havia colaborado com o gigante americano para correr em Indianápolis, mas o nome Lotus-Ford não daria a visibilidade desejada para a eventual vitória em Le Mans. Por sua vez, Eric Broadley, proprietário da Lola, havia apresentado recentemente seu GT, um carro compacto com chassi monocoque acionado por um Ford V8 de 4,2 litros que parecia se encaixar perfeitamente nos objetivos da Ford.


Os contatos entre os executivos americanos e Broadley começaram assim que a opção da Ferrari foi naufragada e, assim que o Lola GT provou sua validade na corrida, isso foi tomado como base para iniciar o ambicioso projeto do que seria o Ford GT40. O Lola foi usado como um banco de ensaio para soluções técnicas e aerodinâmicas, enquanto ao mesmo tempo o projeto e o desenvolvimento do novo Ford continuavam, que equipava um V8 de 4,2 litros com a caixa de câmbio Colotti, que na época estava preparada para correr em Indianápolis. Em abril de 1964, em Nova York, foi apresentada a primeira versão do Ford GT40, onde os 40 indicavam a altura de cerca de 1 metro do habitáculo, ou 40 polegadas.



E assim nasceu uma lenda, cuja história todos nós conhecemos...

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Imagine se fosse, então!...

Autoridades britânicas inquiriram um proprietário de terra de Tweed River sobre uma estrutura montada em sua propriedade ser um autódromo construído sem autorização.

O dono, no mó cagaço das autoridades, fez que fez, explicou por A+B, explanou, palestrou, seus advogados fizeram o mesmo, explicando que aquela estrutura NÃO ERA um autódromo.
O cara fez até um plano conceito indicando a finalidade daquela pista de asfalto de 2,4 Km de comprimento por 14m de largura, mas a foto tá com as legendas muito pequenas, por isso eu nem me dei ao trabalho de trazer.

No final, ficou o dito pelo não dito, e o cara foi inocentado da "acusação" de construir um autódromo sem licença em sua propriedade.

Agora, algumas perguntas:

1- As terras são do cara, PRA QUE RAIOS ele precisa de autorização para construir alguma coisa em sua propriedade?

2- Por que o cara precisou fazer tanto malabarismo pra se defender de algo que, usando o bom-senso, nem devia ser considerado crime? E...

3- Se ISSO não é um autódromo, É O QUÊ, ENTÃO?!?