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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O mais novo autódromo do Brasil - Circuito Panamericano

Na onda de grandes empresas que possuem circuitos privados, a Pirelli seguiu o passo da Mitsubishi e abriu, na pequena cidade de Elias Fausto-SP, o complexo conhecido como Circuito Panamericano.

É um complexo pra testes de pneus, com vários tipos diferentes de pista, São sete pistas, cada uma com uma função, entre elas a pista de corrida no seco (O circuito em si), a pista molhada, que reaproveita a água jogada na pista, uma pista de teste de ruído interno, uma de ruído externo, a pista off-road, o anel molhado (pra testar capacidade de curva em ambiente molhado) e a pista de testes especiais. A diferença dessa pra outras pistas de testes é que esta possui uma "área social", ou seja, não é uma pista de uso restrito à fábrica, como as pistas anteriores de fábricas de pneus (Pirelli, inclusive) e de montadoras de veículos, mas sim, espaços que podem ser alugados para "eventos sociais" (Com muitas aspas aqui) que envolvam esporte a motor.

Tudo isso só pra testar pneus.

Já teve gente estudando a pista e, pelo visto, o Circuito Panamericano é mais uma daquelas pistas que serão usadas para testes de veículos por canais de mídia e track days de filhinhos de papai, mas nada descarta a possibilidade de uma corrida da CBA ou da FASP (Ou mesmo da LDA) nesses domínios.

Por ser mais um autódromo "privado" (Somando-se a Velo-Città [Apesar de que esse recebe corridas], Haras Tuiuti, Capuava, e DIMEP), o Circuito Panamericano não será contado como um "novo" autódromo para o estado de São Paulo que, "oficialmente" possui 3 autódromos que recebem corridas federadas: Interlagos, ECPA (Piracicaba) e Velo-Città (Mogi-Guaçu). 


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Mania vinda do Sudeste Asiático, a BMX Cub vai pegar no Brasil?



O brasileiro pegou gosto pelas bicicletas motorizadas com kits vindos da China. Tanto é que uma galerinha da cidade de Maringá, no Paraná, aproveitando a oferta de motores de roçadeiras, resolveu fazer uma versão própria, com o motor na traseira empurrando a bicicleta por fricção no pneu.

Só que brasileiro quer ir além, e já usa motores de 80cc nas bicicletas, e a Motor Moskito e a Bicimoto já comercializam kits com um motor maior ainda, de 100cc. E lógico, não faltam as mobiletes com motor de cub 100 ou 110cc, ou mesmo 125cc da Honda Biz.

No sudeste asiático, a pegada é mais hardcore, com a transformação de bicicletas de bicicross (BMX) para receber motores de Cub que vão de 50cc até 125cc.


Geralmente, três países por lá são campeões nessa mania: Malásia, Indonésia e Filipinas. E tem gente que exagera, como esta "bicimoto" da indonésia que virou uma moto por completo com um motorzão de mais de 200cc.


A proporção de peças de moto pode variar. Vai desde apenas o motor, passando por garfo, balança, rodas e pneus, suspensão... Só o tanque de combustível que fica embutido no quadro. Dependendo do quadro, pode ficar legal.


E como brasileiro gosta de coisa meio louca, já tem brazuca fazendo BMX Cub. A moto abaixo é uma de três já feitas pelo Ricardo Furlan.


E na gringa, já tem gente vendendo quadro BMX específico para essa transformação, já com as soldas e os pontos de fixação do motor. Os preços variam, com os ingleses mantendo o título de campeões de maior FACADA no preço, vendendo quadros prontos (SEM SUSPENSÃO!) a um precinho camarada de QUASE MIL LIBRAS! Tem que ser muito LOUCO e muito PREGUIÇOSO para comprar um quadro inglês.

Mas e aí, será que isso vai ser um capricho passageiro, ou a moda da BMX Cub virá pra ficar?

sábado, 24 de agosto de 2019

EXTRA! EXTRA! Novo autódromo descoberto em São Paulo!

De repente, autódromos começaram a se tornar atraentes.



Na cidade de Tuiutí, região de Bragança Paulista, um local conhecido simplesmente como "Haras Tuiuti" abriga um autódromo pequeno com cinco variantes, com duas delas podendo ser usadas simultaneamente. Autodenominado "Campo de Provas", conta com todas as perfumarias que atraem os ricos donos de carros (e motos) caros pra acelerarem sem medo.



Ainda não descobri quem é o proprietário (ou grupo de proprietários), porque no site não explica. Mas, com certeza, ele está no mesmo nível de "exclusividade" dos autódromos Capuava e Fazenda DIMEP, ou seja, não é pra qualquer chinelão caipira.
A instalação conta ainda com pista de off-road, galpão para guarda de veículos, oficina, auditório (para convidados, lógico) e até cozinha completa.

Pra quem quiser conferir mais de perto, este é o endereço:
Rodovia Eloy de Camargo Bueno, Km 4 - Passa Três, Tuiuti - SP, 12930-000

E este é o site: Haras Tuiuti

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Dois-Tempos ainda rugem... (3)

No Sudeste Asiático, região que corresponde aos países como Malásia, Indonésia, Filipinas, Tailândia, Vietnã, Camboja, Laos e correlatos que me falham à memória, a cultura dos dois-tempos ainda é forte. Tanto é que lá, as motos de quatro-tempos são restritas às maiores cilindradas. Enquanto aqui, pessoal mais jovem quer uma Ninja 300, lá, eles sonham com a Ninja 150RR, que acomoda 28 cv de potência, algo mais que a "nossa" Ninjinha quatro-tempos.

E não apenas motos leves esportivas, mas também as cubs e as motos fora-de-estrada são quase todas dois-tempos. As "quatro grandes" japonesas têm seus modelos dois-tempos produzidos no Sudeste Asiático, já com injeção eletrônica e catalisador, o que diminui um pouco da fumaça (E da potência).

Mas, como as motos são mais importantes para a locomoção que os carros, o esporte a motor de maior expressividade acaba sendo as competições de baixa cilindrada. Um evento chamado UMA Racing monta pistas improvisadas em estacionamentos ou parques asfaltados e o que não falta são corredores, na maioria das vezes, que nem têm idade pra dirigir uma dessas nas ruas.

Confira um vídeo:

Duas Superbikes, contra duas Supermotards, contra uma moto de Speedway. No Japão.

Quem você acha que ganha?

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Dois-Tempos ainda rugem... (2)

E, como sempre, desligadão do mundo das competições, descubro que existe corridas de motovelocidade clássica, com ênfase nas categorias 250 e 350, para motos feitas de 1974 a 1990.

É a ICGP, International Classic Grand Prix que, ao contrário dos campeonatos de Fórmula 1 clássicos e da BOSS GP, têm sempre uma paradinha no Brasil (E uma bela participação de brasileiros, muitos deles já veteranos, outros, novatos que pilotam um foguetinho desses pela primeira vez).

A parada começou em 1999, sendo oficializada em 2003, e a primeira etapa brasileira, em 2016, foi em Goiânia (Onde ocorriam as provas de motovelocidade no Brasil), em 2017 não teve prova no Brasil, mas em 2018 já foi anunciado que a etapa brasileira será no "templo" da velocidade brasileira, Interlagos.


O fundador do evento foi um francês, Eric Saul, que tem um vice-campeonato de motovelocidade.

(Informações abaixo do site ICGP Brasil)

O ICGP é um campeonato internacional de motos de Grand Prix das categorias 250 e 350 cm³ fabricadas entre janeiro de 1974 e dezembro de 1984. Sua primeira prova foi realizada em 1999 no circuito de Paul Ricard, na França. O criador do campeonato é o francês Eric Saul, vencedor de dois GPs das categorias 250 e 350 em 1981 e 1982 e também participante do ICGP.

Cerca de 40 motos alinham em cada corrida, havendo classificação e pontuação em separado para quatro categorias (350 cm³, 250 cm³, YC 250 e Master). As Yamaha TZ predominam, mas têm forte concorrência das Kawasaki KR, Chevallier, Rotax, Bimota, Exactweld, Egli, Harris e Spondon.

Entre os pilotos mais conhecidos do ICGP estão o próprio Eric Saul (vencedor de dois GPs do Mundial de Motovelocidade nas categorias 250 cm³ e 350 cm³, em 1981 e 1982); o francês Guy Bertin, vice-campeão mundial da categoria 125 cm³ em 1980 e vencedor das 24 Horas de Bol d’Or (1983) e Le Mans (1985); e o escocês Ian Simpson (três vezes vencedor do Tourist Trophy na Ilha de Man). Os campeões do ICGP em 2015 foram George Hogton-Rusling (Yamaha TZ, categoria 350 cm³), Colin Sleigh (Yamaha TZ, categoria 250 cm³) e Guy Bertin (Kawasaki KR, categoria Master).

OK, as 500 devem ser muito caras de se adicionar, mas acho que se adicionasse as 125, ficaria ainda mais massa.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O que acontece em um "Club Track"?

Olha, com certeza, acontece muita coisa. E tem muita coisa criativa.

Vamos tomar Franca, por exemplo, que possui o autódromo Speed Park que muita gente ainda pensa que é um kartódromo grande.



Por exemplo, desde 2011 existe uma corrida bastante inusitada chamada "Pé na Tábua", que envolve carros com mais de 80 anos. Calhambeques, mesmo! E, recentemente, passou a incluir um evento chamado TT: Tira-Teima com motos históricas! O que começou como uma piada, virou atração. O Tira-Teima, desde 2014, passou a ser no kartódromo de Barra Bonita, onde costumam-se ter corridas de RD 135, mas a Corrida de Calhambeques ainda é em Franca.



As RD 135 também correm em Franca, onde têm mais espaço do que numa pista de kart. E há uma categoria regional que corre em Franca, chamada "Fórmula 1000", com carros de turismo de motores de 1000 cc.

As RDzinhas arrepiando

Os "Milocas" também sabem correr!

Também tem campeonato de som, Track Days e arrancada (201 m).



E agora também tem Drag-Bike (Arrancada com motos).



E, conforme a criatividade dos administradores de um Club Track, provas e eventos muito interessantes podem ocorrer, por exemplo, o Racha Noturno...


 Ou campeonato de drift...


Sem falar nas provas de kart. Ou seja, acontece MUITA COISA em um "Club Track".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lá fora: TTXGP (Corrida de motos elétricas)



Muitos ambientalistas reclamam que, por usarem carburadores e não possuirem catalizadores, as motos poluem 70 vezes mais que os carros.



Pois, resolveram fazer uma categoria para motos elétricas, que não emitem fumaça, na Ilha de Man, durante o Tourist Trophy. ou seja, a primeira corrida só com motos elétricas do mundo.



E, se você pensa que as motos elétricas apanham de uma 125, vai nessa... Algumas delas passam folgado dos 200 Km/h, e tendo que carregar o peso de baterias!


(Ó só o trambolho que as motos têm que carregar pra correr!)

A novidade fez tanto sucesso, que o mundial de Time Trial (Corridas como a Tourist Trophy) adotou a categoria, que vai correr nos EUA, Canadá e Europa. Algumas motos na Ilha de Man eram verdadeiras obras de arte tecnológicas, enquanto que outras eram verdadeiras gambiarras, em geral feitas com um quadro de moto esportiva e um motor elétrico. Como este era o primeiro campeonato, foi tudo muito experimental. A tendência é de que a coisa fique mais profissional nas próximas edições.


(Gambiarra típica: Quadro de esportiva, motor... E as baterias do lado de fora XD)

Com mais um detalhe: Há agora uma empresa que fabrica motos elétricas para vender a quem estiver interessado em correr, a Mavizen.


Mavizen TTX02: Será a superbike do futuro?



A pergunta é: Uma vez que há superbike no Brasil, há alguma chance de essas belezinhas que recarregam na tomada virem a correr aqui?




Fotos: Galeria do TTXGP

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Quem disse que Monark é só bicicleta?

Monark, para quem não sabe, é uma empresa sueca, mas se tornou tão popular fabricando bicicletas aqui no Brasil que muita gente pensa que a empresa é nacional. E, se aqui, ela fabrica bicicletas, em seu país natal, a Suécia, fabricou muito mais.

Podemos dizer que foi uma das melhores motos de cross na década de 60, e não estou lembrado o porquê de ter parado com as motos. Todavia, estas fotos que eu peguei da internet mostram a empreitada da Monark na motovelocidade, em especial as 500 cilindradas e o Side-Car.

Mas a moto mais impressionante da marca foi feita em 1973. Pode-se dizer que foi a primeira moto com o "number plate" na rabeta.


Era uma moto tão leve e de centro de gravidade tão baixo que parecia uma verdadeira revolução!

Todavia, o projeto não deve ter sido bem-sucedido, e deve ter decretado o fim da produção de motos.

O quadro é muito simples, mas pelo fato da moto ser tão baixa, devia ser terrível para um piloto guiá-la.

Hoje, a Monark sueca fabrica umas bicicletas muito "família", bem diferentes das feitas pela marca no Brasil.

Caso eu ache, postarei fotos da Monark de Cross (Isto é, caso interesse a quem ver meu blog, hehe).