segunda-feira, 18 de junho de 2018

Dois-Tempos ainda rugem... (3)

No Sudeste Asiático, região que corresponde aos países como Malásia, Indonésia, Filipinas, Tailândia, Vietnã, Camboja, Laos e correlatos que me falham à memória, a cultura dos dois-tempos ainda é forte. Tanto é que lá, as motos de quatro-tempos são restritas às maiores cilindradas. Enquanto aqui, pessoal mais jovem quer uma Ninja 300, lá, eles sonham com a Ninja 150RR, que acomoda 28 cv de potência, algo mais que a "nossa" Ninjinha quatro-tempos.

E não apenas motos leves esportivas, mas também as cubs e as motos fora-de-estrada são quase todas dois-tempos. As "quatro grandes" japonesas têm seus modelos dois-tempos produzidos no Sudeste Asiático, já com injeção eletrônica e catalisador, o que diminui um pouco da fumaça (E da potência).

Mas, como as motos são mais importantes para a locomoção que os carros, o esporte a motor de maior expressividade acaba sendo as competições de baixa cilindrada. Um evento chamado UMA Racing monta pistas improvisadas em estacionamentos ou parques asfaltados e o que não falta são corredores, na maioria das vezes, que nem têm idade pra dirigir uma dessas nas ruas.

Confira um vídeo:

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