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sábado, 2 de outubro de 2021

Curitiba - Mais uma prova de que o capitalismo não respeita História, Esporte, ou Cultura.

 

"Adeus, AIC, e obrigado pelas corridas."

O Capitalismo não respeita nem a própria natureza - Que o diga Balneário Camboriú, que perdeu seu pôr-do-sol graças às fileiras de torres de "alto padrão" - o que dirá de coisas que, na opinião dos bisnetos dos grandes barões, são "fúteis e desnecessárias"?

Novamente, o Autódromo Internacional de Curitiba, outrora Autódromo Raul Boesel, está com a corda no pescoço. E desta vez, não há nada que o Estado possa fazer, porque o autódromo é propriedade privada e o dono das terras só pensa em uma coisa: LUCRO. A única coisa que o Estado poderia fazer seria... Comprar o autódromo. Mas não vamos nos esquecer de quem é o Governador do Estado do Paraná, nem de quem é a Prefeita de São José dos Pinhais (Sim, apesar de ele se chamar "Autódromo de Curitiba", ele não se localiza em Curitiba, mas na cidade vizinha supracitada). Só um milagre pode salvar a pista que foi palco de decisão de campeonato da Stock Car e de provas da WTCC.

Em 2016, a direção do Autódromo voltou atrás aos 45 do segundo tempo. Mas na virada de 2021 pra 2022, acho improvável que o galo português livre o inocente da fogueira. A intenção é construir um "distrito inteligente" com áreas residenciais, comerciais e de lazer. A prefeitura deu seu aval (Nunca confie em um político que já foi do DEM...) e os automobilistas que se mudem para Cascavel ou para Londrina.

O plano maligno para transformar o AIC num condomínio.

Os protestos dos automobilistas de Curitiba, Pinhais e arredores, são inúteis. Infelizmente, o AIC sofrerá a mesma sina de Jacarepaguá. Se você puder ir pra São José dos Pinhais, para assistir uma corrida ou mesmo participar de um Track Day, se apresse: O autódromo não verá 2022 surgir.

F Curitiba.


terça-feira, 1 de outubro de 2019

Autódromos Cancelados: Rondonópolis-MT

Uma nova série será feita aqui, dos autódromos que oderiam ter sido, mas não foram. Já citei o caso de Adrianópolis, em Nova Iguaçu-RJ, e o que não falta no Brasil é gente querendo construir autódromo, mas obstáculos diversos (O mais frequente deles sendo a falta de grana) impedindo o projeto de acontecer.

Hoje, vou trazer uma matéria sobre o Autódromo que seria construído na cidade de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso. Matéria esta, copiada do site A Tribuna, de 20 de maio de 2018.

Um exemplo da descontinuidade de projetos entre diferentes gestões públicas é o Autódromo de Rondonópolis, que começou a ser construído na administração do ex-prefeito Adilton Sachetti e foi abandonado na primeira administração do prefeito Zé Carlos do Pátio (2009/2012). O dinheiro investido no projeto não resultou em nada e tudo hoje caiu no esquecimento. A série de reportagens do Jornal A TRIBUNA sobre obras públicas paradas destaca hoje essa construção que gerou muita polêmica na cidade.

A ideia era proporcionar a Rondonópolis, conhecida como Capital do Bitrem, um grande espaço para realização de eventos como Fórmula Truck, campeonatos de arrancadas, de som automotivo, até da Stock Car, entre outros, o que também ajudaria a fomentar a economia local. Assim, o ex-governador Blairo Maggi, atual ministro da Agricultura, encomendou com um arquiteto em Curitiba-PR o projeto completo e uma maquete de um autódromo que seria construído na cidade.

O projeto previa um custo total de R$ 15 milhões, contemplando capacidade para 21 mil pessoas em arquibancadas cobertas, pista principal de 3.513 metros de comprimento, 40 boxes principais e mais 30 boxes secundários, e estrutura de apoio, capaz de sediar provas internacionais no asfalto.

A maquete do Autódromo, que chegou a ser exposta em locais públicos da cidade – Foto: Arquivo
A iniciativa seria efetivada em parceria com a Prefeitura de Rondonópolis, com articulações iniciadas ainda em 2007. O local escolhido foi uma área junto ao Aeroporto Municipal e à BR-163, na saída para Campo Grande (MS), em uma área de 80 hectares. Em 2008, o Município anunciou que conseguiu parte dos recursos e iniciou a licitação da 1ª fase do Autódromo de Rondonópolis.

Foi informado, na época, que o Autódromo de Rondonópolis tinha conseguido R$ 757 mil junto ao Ministério do Turismo para os trabalhos iniciais. Além disso, o Município tinha iniciado também a construção de dois portais de saudação aos visitantes da cidade, sendo um no acesso ao Aeroporto Marinho Franco e outro no acesso ao Autódromo. Cada portal custaria R$ 75 mil, mas apenas um deles foi instalado, mas não trazendo nenhum diferencial para a cidade.

As obras da 1ª fase do Autódromo compreenderiam apenas serviços de delimitação da área por meio do seu fechamento, definição da pista em caráter primário, sem asfaltamento, entre outros serviços de infraestrutura. Grande parte desses serviços chegou a ser feito. A justificativa era que seria necessário, portanto, a alocação de mais recursos para o término do projeto.

Contudo, com a entrada do prefeito Zé Carlos do Pátio, na gestão 2009/2012, o projeto de construção do Autódromo foi deixado pela metade. Nessa gestão, foi anunciado apenas a conclusão dos serviços finais da 1ª etapa do recinto. A alegação foi que o Município não conseguiu viabilizar os recursos para a concretização das etapas seguintes do autódromo de Rondonópolis, fazendo com que o projeto ficasse esquecido.

Agora, dez anos depois, o projeto segue deixado de lado e, no local que seria construído o complexo esportivo, resta somente vegetação, sem nenhum vestígio de que o local recebeu obras. Dessa forma, todo o investimento inicial para realização da 1ª etapa do projeto, na época orçada em cerca de R$ 757 mil, ficou totalmente desperdiçado. Atualmente, não resta nenhum sinal de benfeitoria no local.

Evidenciando a descontinuidade de projetos, a gestão do prefeito Percival Muniz tinha anunciado o projeto de um outro autódromo para Rondonópolis, dentro do projeto do futuro Parque da Seriema, junto ao Rio Vermelho, na região da Vila Goulart. No entanto, com a entrada novamente do prefeito Zé Carlos do Pátio, em 2016, o projeto inicial para o Parque da Seriema, deixado por Muniz, também foi deixado de lado.

Hoje, a construção do Autódromo de Rondonópolis virou frustração para a classe esportiva e exemplo de descaso com o dinheiro público. Os recursos foram usados em serviços que se perderam em meio à ação do tempo e descontinuidade da iniciativa. Contudo, acabou evidenciando o perigo que representa a execução de projetos grandiosos em Rondonópolis, que dependem de liberação de recursos em novas etapas e, principalmente, do interesse de outras gestões políticas.

POSIÇÃO DO MUNICÍPIO

O Jornal A TRIBUNA entrou em contato com a Prefeitura de Rondonópolis para saber a posição da gestão municipal a respeito dessa inciativa, mas não teve resposta nenhuma até o fechamento desta edição.
[FIM DA MATÉRIA]
O Autódromo sendo construído ainda em 2009 - As obras do Autódromo abandonadas em 2019

A maquete do projeto pronto.

É uma pena que o revanchismo político esteja acima do bem comum, atrapalhando a prática do esporte a motor.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

[POSSANTE VIRTUAL] MUUUITA coincidência...

Odeio ter que escrever isto, até porque eu não sou do tipo que gosta de fazer intriguinha e de falar sem conhecimento de causa.
MAS... Coisas importantes precisam ser analisadas a respeito de uma suposta ligação Tito Tilp/Reiza Studios.

Tito Tilp, muitos sabem quem é. Um apaixonado pela história do automobilismo, que tinha como principal passatempo fazer "bolhas" de papel para slot car (O famoso "autorama") com formatos e pinturas dos ícones do automobilismo do passado, em especial a Divisão 3 e a Divisão 4.

Ele também era modder de rFactor, e foi por isso que eu passei a acompanhar o blog dele. Ele estava fazendo alguns mods para os mais chegados dele, mas sempre mostrando umas imagens desses mods para deixar os meros mortais como eu com água na boca, e com alguma esperança de guiar os Pinicos Atômicos (Fusca) ou as Cadeiras Elétricas (Fiat 147).
Ah, e ele tinha um mod maneiro de Kombis, também.

Um certo dia (ou noite, sei lá...) cai uma baita duma tempestade que arrasa com a casa do Tito e fá-lo perder todo o acervo virtual (Não confiar em serviços como MEGA ou Mediafire dá nisso...). Fiquei até com a consciência pesada quando li a notícia, porque eu tinha xingado muito no meu blog, achando que o cara tinha  apagado o mod dele propositalmente. Fora a Divisão 3, ele também tinha mods de pistas, entre elas, a pista de terra de Ascurra, em Santa Catarina.
(Guarde esse detalhe, porque ele é importante.)

Un bello dia (Como naquela música do Fiat Idea), aparece a Reiza e seu Automobilista, beleza, é um RFactor anabolizado, com gráficos super detalhados, batendo de frente com simuladores igualmente pauleiras em matéria de gráficos, como Assetto Corsa, Project Cars e até mesmo o RFactor 2. Tudo nos trinks, nada de suspeito.
Até descobrir que, dentre as novas pistas, havia a pista de terra de Ascurra. É estranho, porque, até onde eu sei, há pistas de terra mais importantes e lembradas, como Chapecó, Joinville, Lontras, Joaçaba, São Bento do Sul e tantas outras, até mesmo fora de Santa Catarina, mas a ÚNICA pista de terra mostrada era a de Ascurra.
A pista do Tito Tilp.

A suspeita começa a crescer quando, dentre as atualizações que a Reiza disponibiliza pra venda, de vez em quando, aparece uma bem particular, chamada "Brazilian Touring Car Classics".
Simplesmente, é o mod da Divisão 3. Com direito a Fusca Pinico Atômico, Gol e Passat da Hot Car, e até um Uno invocado no lugar do Fiat 147 Cadeira Elétrica.

Simplesmente, um mod que seria gratuito (Ou não, vá que o Tito daria uma de Alvarenga, né...) agora estava sendo um mod pago. Tudo aponta para o fato de que a Reiza Studios comprou os direitos sobre os mods do Tito Tilp e deu um tapinha gráfico, daixando os mods no padrão gráfico do Automobilista e tirando as referências claras (Como patrocinadores de época, por exemplo) aos pilotos do passado.
Porque, vamos e venhamos, é MUITA coincidência o fato do Tito Tilp nunca mais ter conversado sobre o assunto (Uma vez que ele gostava tanto do RFactor que o chamava jocosamente de Boneca Inflável), e a Reiza aparecer com um mod IGUALZINHO ao do Tito e também com a ÚNICA pista de terra que era justamente a que o Tito estava desenvolvendo.

E, agora que a Reiza dá fim ao seu primeiro Automobilista (E joga no lixo uma excelente plataforma para usar a mesma engine do Project Cars no vindouro Automobilista 2), não seria uma boa hora converter os mods "perdidos" para o RFactor, e assim corrigir o dano causado por uma tempestade de um lado e pela sanha capitalista de outro?

Consciência pesada? NÃO MAIS.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Venda de Autódromo vai extinguir o automobilismo cearense

Único equipamento apto para corridas no Estado, o equipamento sediado no Eusébio será colocado à venda pelo Governo e ameaça a continuidade de eventos de carros, motocicletas e bicicletas, que ocorrem desde 1969



No momento em que completa 50 anos, o Autódromo Internacional Virgílio Távora, localizado no município do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, está com o futuro indefinido, o que ameaça a continuidade do automobilismo cearense. Palco de pilotos como Nelson Piquet e recebendo provas de Stock Car e Fórmula Truck, o único circuito de corrida do Ceará foi colocado à venda pelo Governo do Estado após um projeto de lei que permite a comercialização com a iniciativa privada de imóveis estatais que estivessem "subutilizados" e que gerassem altos custos.

A proposta do governador Camilo Santana tramitou em regime de urgência, ontem, na Assembleia Legislativa, sendo aprovada em votação que terminou com 26 deputados estaduais a favor e três contra.

Inaugurado em 12 de janeiro de 1969, o autódromo foi construído com investimento privado e adquirido pelo Estado em 1993. Mas passou os últimos 20 anos sob a administração da Federação Cearense de Automobilismo (FCA), que se responsabiliza pela manutenção e marcação de provas.

As atividades no equipamento estão suspensas desde o dia 22 de abril, quando a Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv) solicitou o cancelamento de todos os eventos pré-agendados para 2019, por tempo indeterminado, até que questões administrativas fossem solucionadas.

A medida foi realizada para que o Governo reassumisse o controle da pista de corridas. Com 15 provas realizadas até o período, a FCA informou que 20 eventos estão paralisados devido ao imbróglio e passíveis de encerramento. O presidente da entidade, Lutianne Dantas, declarou também que a organização tinha um custo de R$ 15 mil mensais no autódromo - sem auxílio do Governo - e que foi surpreendido com a decisão de venda, uma vez que estava atendendo às solicitações documentais.



Fórmula Truck foi uma das atrações automobilísticas do Autódromo Virgílio Távora


"A Federação não foi contatada em nada, e o próprio secretário de Esporte não sabia da venda. A primeira solicitação foi a matrícula do imóvel, fizemos buscas na região do Eusébio e a localizamos. Depois queriam um projeto de bombeiros. Viabilizamos isso. O próximo passo seria a reabertura do autódromo porque tínhamos cumprido com tudo que foi pedido", explicou o dirigente.


Para além das corridas de carro, incluindo rachas e veículos de arrancadas, o Autódromo Virgílio Távora está apto a competições de Off-Road, Fórmula Truck, Fórmula 3, motocicletas e bicicletas, reunindo uma média de três mil pessoas por evento. A pista também é utilizada pelo Governo para treinamentos das forças de segurança motorizadas e do Corpo de Bombeiros.

Futuro

Com 40 dos 52 fins de semana do ano ocupados com provas, um impedimento de corridas no Autódromo Internacional Virgílio Távora coloca em xeque a prática esportiva. O local mais apropriado para provas oficiais está localizado na cidade de São Miguel de Taipu, na Paraíba, distante 690 km da capital cearense. Para evitar a venda do equipamento, a Prefeitura do Eusébio manifestou interesse em adquirir o autódromo assumindo todas as despesas e impondo uma cláusula de que a finalidade do espaço nunca poderia ser alterada.

Por meio de nota, a Sejuv declarou que "se compromete a estudar uma alternativa para a questão do Autódromo Internacional Virgílio Távora junto às entidades ligadas ao tema".

Uma reunião entre FCA e representantes do Governo deve ocorrer nas próximas semanas para vislumbrar outro local que possa receber provas.


Comentário do Ondashiz: Político não gosta mesmo de automobilismo, com exceção do Paulo Maluf.
Já quiseram vender Goiânia., Já quiseram vender Curitiba, já quiseram vender Interlagos, já quiseram vender Caruaru, fecharam o Speed Park Franca, fecharam o Mestre Álvaro, DESTRUÍRAM Jacarepaguá... Isso sem falar das tretas políticas que abortaram alguns autódromos antes que viessem ao mundo, caso de Serra Verde e SP Races.
E agora, tão querendo vender Fortaleza. Foi nesse autódromo que surgiu o protótipo Próton, o qual despertou o interesse do Nelson Piquet e fez surgir o Espron. Foi nesse autódromo que surgiu o protótipo mais em conta atualmente, o Spirit. além de várias categorias regionais de esporte a motor. SUBUTILIZADO?!? Com QUARENTA dos 52 finais de semana ocupados?!?
Na boa, eu conheço o povo da gasolina, essa venda não vai pra frente. A menos que façam as próximas Olimpiadas em Eusébio - O que eu acho pouco provável - o autódromo vai voltar a funcionar e tudo não terá passado de um susto.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

[POSSANTE VIRTUAL][RFactor] Mod "Divisão 3", sabe quando? NUNCA!!!

Geralmente não sou de me revoltar tão fácil com coisas do mundo virtual, como games, e tal.

Mas pra tudo tem um limite, especialmente quando se trata de História do Automobilismo Brasileiro.

Houve uns anos atrás um tal de "Projeto Pinico Atômico", cuja bola foi levantada por vários blogueiros que gostam de automobilismo. A ideia era juntar o máximo de informação possível a respeito dos Pinicos Atômicos, como eram conhecidos os Fuscas de Divisão 3 na época. Beleza, juntaram bastante informação, e o Tito Tilp, que mexe com RFactor, resolveu soltar uns "teasers" pra animar a galera que gosta de automobilismo histórico e automobilismo virtual.


E não eram só fuquetas, não, também tinha Fiats.

Mas OK, continuemos no cerne do tópico. Comecei a seguir o blog do Tito, esperando pela bendita hora em que o mod Divisão 3 fosse liberado.... Foi assim por meses. Por pouco mais de um ano. Na verdade, o mod estava prometido fazia bem mais tempo, e nada.

Até que no vídeo com uma demonstração dos Divisão 3 (Acima), alguém pergunta, e eis a resposta do youtuber streettracks, quem postou o vídeo:

... infelizmente, era um mod "privado", e foi completamente perdido.

Um. Mod. Privado. Completamente. Perdido.
Sabe qual é a sensação que me dá? De que o pessoal pensa assim:

"Cara, me enchi disso, eu vou apagar meus meses de trabalho e dedicação porque não quero que o pessoal fora da minha panelinha jogue com a minha obra-prima nos computadores deles" - ESSA é a impressão.

Fica aqui a minha revolta, indignação, tristeza, estupefacção, frustração e outros (maus) sentimentos indescritíveis. Faltam palavras, sério.

Primeiro, porque o mod fazia parte do projeto.
Segundo, porque o projeto visava PRESERVAR a memória dos lendários corredores da Divisão 3. Logo, torná-lo privado era ilógico, e perdê-lo, MAIS ILÓGICO AINDA!
É tipo, um arqueólogo que, ao ver um vaso de cerâmica da Grécia Antiga, fizesse uma réplica dele visando dar acesso àquela cultura a todos, e resolvesse manter a réplica para si e depois jogar o vaso num triturador.

Fica aqui, também, a minha recomendação para os modders de simuladores de corrida:

NÃO SEJAM MISERÁVEIS!
Compartilhem seus trabalhos, vocês também serão beneficiados com isso!
Egoísmo é ruim. "Panelismo" é egoísmo de uma rodinha de amigos, e também é ruim.
Publiquem seus mods privados. Não sejam mesquinhos, não sejam miseráveis.

Nem todo mundo que gosta de automobilismo gosta de slot car, fica a dica

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

E mais um tá indo pro saco.

Quando eu previ que o período entre os anos de 2014 e 2016 seria de anos negros para o automobilismo nacional, eu queria , QUERIA MESMO, estar errado.

Mas não. O Autódromo Raul Boesel, também conhecido como "Autódromo Internacional de Curitiba (Apesar de se localizar na vizinha São José dos Pinhais)", vai ser fechado e vai virar um condomínio de luxo.

UM CONDOMÍNIO DE LUXO !!!

Uma vez mais, a especulação imobiliária surge para tornar a vida do brasileiro um inferno. Não importa se é bairro de gente pobre, sítio arqueológico, patrimônio histórico, reserva indígena, autódromo, área de preservação ambiental, nada disso: Se os engomadinhos se interessaram, passa o trator em cima, ergue os "castelinhos", e cerca pra ninguém chegar perto. Isso é o capitalismo.

Ah, sim: Não temos mais Mil Milhas faz alguns anos, não temos mais GT (Creio que 2013 foi o último ano), uma pá de categorias virou pó, o Vorax miou, o Lobini miou (Mas, por incrível que pareça, o San Vito ainda tá sendo comercializado), o DoniRossett miou (Mas não tinha muita pretensão de produção seriada, mesmo...)

Em compensação, o autódromo de Curvelo, que eu tinha pensado que tinha miado, está na fase de acabamento, e terá prova da Stock Car em junho. Dou aqui minha mão à palmatória.

Vão organizar uma prova de despedida em março, para corredores de carros clássicos, de SP, PR e RS.

E, como tragédia pouca é bobagem, destino semelhante ronda o autódromo Ayrton Senna, em Caruaru, Pernambuco. Tal autódromo, que sobreviveu praticamente graças à Fórmula Truck, está ameaçado. Enquanto isso, fora Curvelo, nenhum projeto sério de novo autódromo, até mesmo se evita falar do suposto "novo autódromo do Rio de Janeiro", que seria numa área de treino pertencente ao Exército Brasileiro, inclusive, ainda apinhada de bombas ainda não detonadas.

Na boa, a CBA não leva o esporte a motor a sério. Quero ver o que ainda vai restar de automobilismo no Brasil, fora a Truck e as categorias da VICAR, após o apagar da pira olímpica.